Cine Goiás Itinerante chega a Formosa nesta quarta-feira, 27

O projeto Cine Goiás Itinerante da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) chega ao município de Formosa nesta quarta e quinta-feira, 27 e 28. O município, que fica a 281 km de Goiânia, recebe sessões gratuitas de cinema no Auditório da Câmara Municipal.

Os horários das sessões serão nos períodos matutino, das 8 às 11 horas, vespertino, das 13 às 16 horas, e noturno, das 19 às 21 horas. Os filmes escolhidos são de temáticas ambientais, tais como: Meninos VerdesA chegada de Aninha e As águas que brotam do Cerrado.

O Cine Goiás Itinerante tem levado, mensalmente, entretenimento por meio do cinema, principalmente para alunos das redes municipais e estaduais de ensino do interior e para a população mais vulnerável. Além da exibição de filmes, o projeto também oferece oficinas temáticas, palestras e cursos sobre audiovisual e meio ambiente.

CINE GOIÁS ITINERANTE

O Cine Goiás Itinerante tem o objetivo de democratizar o acesso ao audiovisual no interior do Estado, divulgar o cinema ambiental e capacitar profissionais da área. Os pilares do programa são a exibição de filmes que participaram do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica) e ações de qualificação e promoção da arte cinematográfica para a população. A iniciativa já atendeu mais de 150 municípios.

AGENDA 2024

Os gestores interessados em levar o projeto ao seu município, precisam se cadastrar no site Mapa Goiano da Secretaria de Cultura, entrar na aba oportunidades, ler o regulamento, clicar em Inscrição Cine Goiás Itinerante 2024, preencher os campos com os dados solicitados e escolher a data desejada. Após a inscrição é só aguardar a confirmação via e-mail ou contato da equipe responsável, caso haja necessidade.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

MP-BA denuncia policiais pela morte de terceirizado da Embasa: Família busca justiça

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) denunciou à Justiça os policiais militares Cláudio Alves dos Prazeres Júnior, Igor Portugal da Fonseca e Rafael Vieira da Silva, investigados pela morte do funcionário terceirizado da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) Welson Figueredo Macedo, de 28 anos, baleado no bairro de Castelo Branco, em Salvador. As imagens e depoimentos contestaram a versão apresentada pelos policiais.

A denúncia foi oferecida no dia 18 de dezembro, mas a informação só foi divulgada nesta quinta-feira (26). A Justiça vai avaliar os pedidos feitos pelo órgão estadual no curso da instrução criminal, caso seja aceito, eles se tornarão réus. O MP-BA solicitou o afastamento cautelar dos suspeitos do policiamento ostensivo por 180 dias, além da proibição de acesso ao bairro onde ocorreu o crime e contato com testemunhas e familiares da vítima durante o processo.

Segundo a denúncia, Welson foi atingido por um tiro de carabina nas costas, causando um traumatismo abdominal fatal. Com base em testemunhos e imagens de câmeras de segurança, presentes no inquérito policial, a denúncia contrariou a versão dos policiais de que Welson estaria armado e teria trocado tiros com os militares. Testemunhas e imagens mostram que a vítima estava desarmada e retornava do trabalho quando foi baleada.

Os policiais alegaram que perseguiam três suspeitos de roubo e que Welson foi atingido durante a troca de tiros. No entanto, as evidências indicam que a vítima não tinha relação com o trio e foi baleada posteriormente. Além disso, a denúncia aponta que os militares teriam manipulado a cena do crime, removendo pertences da vítima, alterando a posição do corpo e adicionando uma arma de fogo para simular um confronto.

Os suspeitos ainda podem responder por crime de fraude processual. O caso está sob análise da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Salvador e será acompanhado por uma Promotoria de Controle Externo da Atividade Policial. A família de Welson luta por justiça e busca esclarecimentos sobre a tragédia que resultou na morte do jovem terceirizado da Embasa.

Os depoimentos e imagens coletadas revelam inconsistências na versão dos policiais, questionando a conduta dos agentes envolvidos. A Polícia Militar e a Secretaria de Segurança Pública da Bahia informaram que estão investigando o caso, assim como a Corregedoria e o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil. O Ministério Público acompanha de perto as investigações para garantir a apuração rigorosa dos fatos.

A família de Welson, abalada pela perda, clama por justiça e busca respostas sobre o trágico acontecimento. O caso, marcado por contradições e suspeitas de manipulação de cena, levanta questionamentos sobre a conduta dos policiais envolvidos e a necessidade de esclarecimentos em relação à morte do jovem terceirizado da Embasa. Espera-se que a justiça seja feita e os fatos sejam devidamente esclarecidos para trazer paz e respostas à família enlutada.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp