Cinema, religião e tradição: a história por trás da sexta-feira 13

Cinema, religião e tradição: a história por trás da sexta-feira 13

Todo mundo sabe que a sexta-feira 13 é uma data associada ao azar e ao terror. Mas por que isso acontece, e de onde surgiu? Pode não parecer, mas as origens da superstição remontam a séculos atrás, com influências da tradição, religião e, mais recentemente, o cinema. Até mesmo a figura de Jesus Cristo tem participação nesse mito.

As origens da sexta-feira 13

Os fãs de cinema, sobretudo do gênero de terror, com certeza conhecem o filme “Sexta-Feira 13”, de 1980. A obra deu origem a uma verdadeira saga com protagonismo do grande vilão Jason, um serial killer que costuma agir justamente na data em questão. Essa história ajudou a popularizar a fama de azar do dia, mas há origens mais antigas.

Na época de Jesus Cristo, acredita-se que morreu em uma sexta-feira. No dia anterior à sua crucificação, Ele se reuniu com os 12 discípulos na Última Ceia, totalizando 13 pessoas na mesa. Com isso, inclusive, nasceu a superstição de que dá azar ter uma refeição com 13 pessoas.

Além disso, ainda na questão religiosa, há uma lenda nórdica de quando Odin realizou um banquete com 12 divindades, totalizando 13 pessoas à mesa. Naquela ocasião, Loki, o Deus da Trapaça, revoltou-se por não ter recebido convite e causou confusão, culminando na morte de uma pessoa.

Na parte histórica, há uma outra justificativa. No dia 13 de outubro de 1307, uma sexta-feira, o rei Felipe IV ordenou a perseguição e morte de membros da Ordem dos Templários, após não conseguir a filiação à ordem religiosa.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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