Cinemas e eventos deverão permitir ingresso de alimentos e bebidas comprados fora

Nova Lei Estadual nº 22.503 garante aos consumidores o direito de ingressar com alimentos e bebidas em cinemas, teatros, estádios e casas de shows

Já está em vigor em Goiás um novo regramento para estabelecimentos culturais em relação ao consumo de alimentos e bebidas durante eventos. A normativa determina que cinemas, teatros, estádios, casas de shows e similares não podem mais proibir o ingresso de alimentos e bebidas, comprados pelos consumidores em local diverso ao do evento.

Originada do projeto de lei nº 10099/22, a Lei Estadual nº 22.503 (clique aqui para acessar o documento) é de autoria do deputado Charles Bento (MDB) e foi sancionada pelo governador Ronaldo Caiado em dezembro de 2023.

De acordo com o dispositivo, os estabelecimentos afetados devem manter um “aviso, claro e facilmente visível, esclarecendo ao consumidor sobre seu direito quanto ao consumo de alimentos e bebidas no seu interior”. A legislação estadual estabelece medidas tanto para advertência e regularização da irregularidade quanto para punição em casos de descumprimento.

Cada consumidor lesado, cuja reclamação for registrada e comprovada pelo órgão de defesa do consumidor competente, poderá resultar em multa para o estabelecimento, variando de R$ 1.000 a R$ 10.000. A aplicação das sanções levará em consideração a gravidade da infração, os danos causados ao serviço e aos usuários, as circunstâncias agravantes, os antecedentes do infrator e a reincidência específica.

Ainda conforme o dispositivo, os estabelecimentos comerciais só poderão proibir o consumo de bebidas e alimentos em seu interior do estabelecimento quando o consumo colocar em risco a segurança, a saúde e o bem-estar dos demais consumidores do local.

Defesa do consumidor

Outra proposição do parlamentar, com o mesmo tem, é o projeto de lei n° 2806/23, que estabelece a necessidade de informar ao cliente quando há alteração quantitativa de produto embalado posto à venda.

Como justificativa, o deputado aponta que o aumento da inflação, nos últimos anos, ficou evidente com a conduta da indústria em reduzir a embalagem ou o peso dos pacotes, enquanto os preços permaneceram os mesmos ou até maiores.

 

 

 

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Pobreza na Argentina caiu para menos de 40%, aponta governo

Pobreza na Argentina: Desafios e Dados

O índice de pobreza na Argentina caiu para 38,9% no terceiro trimestre deste ano, enquanto a pobreza extrema, ou indigência, recuou para 8,6%, conforme estimativa do Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais (CNCPS), divulgado nesta quinta-feira, 19. A medição oficial do Indec, que ocorre semestralmente, havia apontado 52,9% de pobreza na primeira metade do ano.

O governo atribui essa redução às políticas econômicas implementadas para controlar a inflação e estabilizar a economia, além de um foco maior nas transferências de recursos diretamente para os setores mais vulneráveis, sem a intermediação de terceiros. No início da gestão de Javier Milei, metade dos recursos destinados à população em situação de vulnerabilidade era distribuída por meio de intermediários.

Embora os números absolutos variem, especialistas concordam que os indicadores de pobreza estão em declínio. Martín Rozada, da Universidade Torcuato Di Tella, calculou que, se a tendência continuar, a taxa de pobreza pode se situar em torno de 40% até o final do ano, com a indigência em cerca de 11%.

Agustín Salvia, do Observatório da Dívida Social da UCA, apontou que a redução da pobreza foi impulsionada pela desaceleração dos preços e pelo aumento do poder de compra da renda laboral das classes médias, com a indigência caindo de 10% para 8,5% entre 2023 e 2024.

Leopoldo Tornarolli, da Universidade de La Plata, também previu que a pobreza em 2024 pode terminar abaixo dos níveis de 2023, devido à queda expressiva no primeiro semestre do ano.

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