Cirurgia refrativa traz maior qualidade da visão

Muitos se sentem incomodados pelo uso do óculos de grau e lentes de contato, seja por estética ou dificuldade em se adaptar a condição óptica existente. Desta forma, há opção cirúrgica para corrigir ou eliminar problemas oculares, como por exemplo, miopia (dificuldade em enxergar de longe), hipermetropia (dificuldade em enxergar de perto), astigmatismo (dificuldade em enxergar de longe e perto) e presbiopia (vista cansada).

A oftalmologista Ana Karina Coelho Albuquerque Ferro explica que a cirurgia refrativa é a responsável por fazer essa correção. “Essa cirurgia é simples e rápida. O paciente não precisa ficar internado, pois é um procedimento feito a laser e com o local anestesiado para não sentir dor. Além disso o pós-operatório também é bem rápido com no máximo quatro dias de repouso”, explica a oftalmologista Ana Karina.

É importante ressaltar que não é em todos os casos que há 100% de eliminação do erro refrativo, mas as taxas de sucesso da cirurgia refrativa são altíssimas. Ana Karina ainda explica que a cirurgia também não é indicada para todos os pacientes. “Nós oftalmologista temos que avaliar o caso individualmente com realização de exames para conhecer o histórico. Já o paciente precisa ter mais de 18 anos, ter refração estabilizada nos últimos 12 meses, não ter doenças oculares, entre outros fatores”, sinaliza a oftalmologista.

Se você busca maior qualidade da visão e melhor qualidade de vida, a cirurgia refrativa pode ser uma opção. No entanto, assim como qualquer cirurgia, é preciso que você encontre um oftalmologista da sua confiança para melhor te orientar e viabilizar o procedimento cirúrgico.

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Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

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