Cirurgia refrativa traz maior qualidade da visão

Muitos se sentem incomodados pelo uso do óculos de grau e lentes de contato, seja por estética ou dificuldade em se adaptar a condição óptica existente. Desta forma, há opção cirúrgica para corrigir ou eliminar problemas oculares, como por exemplo, miopia (dificuldade em enxergar de longe), hipermetropia (dificuldade em enxergar de perto), astigmatismo (dificuldade em enxergar de longe e perto) e presbiopia (vista cansada).

A oftalmologista Ana Karina Coelho Albuquerque Ferro explica que a cirurgia refrativa é a responsável por fazer essa correção. “Essa cirurgia é simples e rápida. O paciente não precisa ficar internado, pois é um procedimento feito a laser e com o local anestesiado para não sentir dor. Além disso o pós-operatório também é bem rápido com no máximo quatro dias de repouso”, explica a oftalmologista Ana Karina.

É importante ressaltar que não é em todos os casos que há 100% de eliminação do erro refrativo, mas as taxas de sucesso da cirurgia refrativa são altíssimas. Ana Karina ainda explica que a cirurgia também não é indicada para todos os pacientes. “Nós oftalmologista temos que avaliar o caso individualmente com realização de exames para conhecer o histórico. Já o paciente precisa ter mais de 18 anos, ter refração estabilizada nos últimos 12 meses, não ter doenças oculares, entre outros fatores”, sinaliza a oftalmologista.

Se você busca maior qualidade da visão e melhor qualidade de vida, a cirurgia refrativa pode ser uma opção. No entanto, assim como qualquer cirurgia, é preciso que você encontre um oftalmologista da sua confiança para melhor te orientar e viabilizar o procedimento cirúrgico.

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Hetrin alerta sobre riscos do uso de suplementos vitamínicos sem orientação

A rotina agitada muitas vezes impede refeições equilibradas e hábitos saudáveis, resultando em fraqueza e cansaço. Com a ingestão reduzida de legumes, frutas e verduras, muitos recorrem a suplementos vitamínicos, sem orientação, o que pode trazer riscos à saúde.

Médica do pronto-socorro do Hetrin (Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos), Natália Sardinha alerta sobre os riscos de usar suplementos vitamínicos sem orientação médica, o que pode trazer sérios riscos à saúde.

“A suplementação deve ser considerada apenas quando há uma deficiência diagnosticada, sendo essencial que o médico avalie os sintomas do paciente e, se necessário, solicite exames para confirmar a necessidade de reposição”, orienta a médica da unidade de saúde do Governo de Goiás.

Ela ressalta que, em muitos casos, uma dieta balanceada é suficiente para fornecer os nutrientes essenciais sem a necessidade de suplementação adicional.

Para os idosos, porém, a médica observa que as mudanças fisiológicas, associadas ao envelhecimento, como a alteração do olfato e paladar, podem afetar a alimentação.

“A idade avançada pode aumentar a necessidade de proteínas, reduzir a biodisponibilidade da vitamina D e diminuir a absorção de nutrientes como a vitamina B6, fatores que tornam a avaliação nutricional ainda mais importante”, explica a médica.

Suplementos vitamínicos

O alerta aponta que o uso de vitaminas, sem acompanhamento profissional, pode ser prejudicial.

“O uso excessivo de vitaminas pode, por exemplo, levar à intoxicação, além de afetar órgãos como os rins e o fígado”, pontua Dra. Natália.

Outro ponto preocupante são as recomendações não verificadas nas redes sociais com promessas de benefícios como rejuvenescimento, fortalecimento de cabelo, imunidade e disposição.

“Seguir essas indicações pode levar ao consumo desnecessário de vitaminas, sobrecarregando o organismo”, adverte a médica, reforçando a importância de consultar sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tipo de suplementação, garantindo segurança e eficácia no tratamento.

 

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