A modelo Maya Willow Sias, de 25 anos, abriu um processo contra seu ex-namorado, o cirurgião plástico Ammar Mahmoud, de 40 anos, acusando-o de abusos físicos e psicológicos durante seu relacionamento. O processo, apresentado na terça-feira, 22, em tribunal de Manhattan, pede uma indenização de US$ 10 milhões (cerca de R$ 57 milhões).
Maya relata que, após uma das agressões, Ammar tentou realizar um preenchimento em seu olho roxo sem anestesia, ferindo-a gravemente. Em entrevista ao New York Post, a modelo descreveu o momento: “Ele me feriu no rosto com uma agulha, eu podia sentir a agulha arranhando o osso”. O cirurgião, que possui consultório na icônica Quinta Avenida de Nova York, é acusado de transformar Maya em sua “escrava sexual”.
Durante o relacionamento, que durou nove meses, Maya documentou em fotos os hematomas e ferimentos que sofreu, anexando as imagens ao processo. O advogado da modelo, Larry Hutcher, afirmou: “Ele a transformou em uma escrava sexual”. Maya ainda alega que Ammar é viciado em drogas, álcool e sexo violento, escondendo-se atrás da fachada de um cirurgião atencioso. Ela suspeita que ele tenha abusado de outras mulheres, citando um histórico de acusações de violência doméstica.
Maya conheceu Ammar em abril de 2022, durante uma festa em um iate em Miami, onde ele tentou convencê-la a participar de um ménage à trois com sua namorada da época. Apesar de recusar a proposta, eles mantiveram contato e, quando se reencontraram em Nova York, o relacionamento começou. Inicialmente, Ammar a mimava com presentes e viagens, mas com o tempo se tornou agressivo.
Uma das situações mais graves ocorreu após um jantar em 7 de junho de 2023, quando Maya acordou no meio da noite e encontrou Ammar comemorando com três prostitutas no apartamento. Ao confrontá-lo, ela foi brutalmente agredida: “Depois que as mulheres foram embora, Mahmoud jogou Maya violentamente no chão, socou seu rosto e o corpo sem piedade e a sufocou com um travesseiro, fazendo-a perder a consciência”, detalha o processo. Maya declarou ao New York Post: “Achei que fosse morrer.”
O processo acusa Ammar de violar a lei de proteção às vítimas de violência motivada por gênero na cidade, infligir intencionalmente sofrimento emocional e negligência, afirmando que a carreira de Maya foi prejudicada por causa dos ferimentos físicos e emocionais que sofreu.