Claque Retomada Cultural chega a Luziânia com mais de 90 apresentações

As apresentações artísticas do projeto Claque Retomada Cultural em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, começam nesta sexta-feira, 13, e vão até domingo, 15. Com peças de teatro, dança, shows, circo, exposição de artes visuais e intervenções urbanas, o evento promete movimentar a cidade com mais de 90 apresentações gratuitas. Grande parte da programação será realizada no palco montado na Praça Nirson Carneiro Lobo, além de diversas ruas, o Parque Ecológico, o Shopping Luziânia e o Asilo São Vicente de Paula. A agenda completa pode ser conferida nos sites da Secretaria da Retomada e do Sesc.

O Claque Retomada Cultural é uma realização do Governo de Goiás, por meio da Secretaria da Retomada, em parceria com o Sesc, e tem como intuito fortalecer o cenário cultural em todo o Estado. Em Goiânia, a primeira etapa foi realizada em dezembro de 2022 com mais de 90 apresentações. Neste ano, a segunda fase conta com mais de 340 atrações na capital goiana e segue até 31 de janeiro.

Além de Luziânia, as cidades de Goiás, Rio Verde, Jaraguá, Posse, São Miguel do Araguaia e Itumbiara também receberão apresentações culturais. Em Luziânia, foram investidos R$ 710 mil para contratação dos artistas. No total, o Claque Retomada Cultural contempla R$ 20 milhões em investimentos nos oito municípios.

O secretário da Retomada, César Moura, afirma que “além da importância cultural de um projeto como este ser apresentado no interior do Estado, também garantimos a movimentação econômica do cenário artístico local. Quem está no palco é apenas parte do processo, que envolve emprego e renda de equipes técnicas, de serviços e de infraestrutura.”

De acordo com o presidente do Sistema Fecomércio Sesc e Senac, Marcelo Baiocchi, as cidades ganham muito com um evento de tamanha proporção, pois o projeto leva turistas, movimenta o comércio local e divulga o nome do município. “Tudo isso é um conjunto de ações importantes para o desenvolvimento de um município e, o melhor de tudo, acompanhado do principal, que é a diversidade cultural proporcionada pelo Claque” comenta.

Para o diretor regional do Sesc e Senac, Leopoldo Veiga Jardim, o projeto tem como objetivo promover a cultura de maneira acessível. “O Claque dá chance aos artistas do interior de se apresentarem na cidade escolhida. Isso, com certeza, é muito importante tanto para eles quanto para o público, que tem a oportunidade de assistir a bons espetáculos de várias modalidades”, destaca.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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