Clara Maria, jovem de 21 anos, que era conhecida por ser skatista, trabalhadora e amante de gatos, teve um destino trágico após sair para cobrar uma dívida a um ex-colega de trabalho e desaparecer. Após três dias desaparecida, seu corpo foi encontrado enterrado sob uma camada de concreto em uma casa no bairro Ouro Preto, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte. Patrícia Passeli, proprietária da padaria onde Clara trabalhava como auxiliar de cozinha, descreveu-a como uma pessoa educada, gentil e muito comprometida com suas responsabilidades.

Natural de Uberlândia e órfã de pai, Clara Maria morava sozinha desde os 14 anos. Seu amigo Fernando Sorrentino, de 20 anos, mencionou que ela era uma inspiração por se virar desde muito jovem. Amigos e colegas de trabalho ficaram devastados com o ocorrido, lembrando de momentos felizes ao lado de Clara, que sempre irradiava energia positiva por onde passava.

O desaparecimento de Clara foi registrado por um amigo que morava com ela. Após sair do trabalho e ir cobrar a dívida, Clara enviou mensagens para informar que já estava a caminho de casa, porém, horas se passaram e ela não retornou. Mensagens posteriores foram enviadas de forma suspeita, o que trouxe preocupação para os amigos. A jovem não tinha motivos aparentes para desaparecer, era responsável e não fazia uso de drogas.

O corpo de Clara Maria foi encontrado pela Polícia Civil após investigações, e três suspeitos foram presos e ouvidos. A tragédia chocou a todos que conheciam a jovem, que além de ser trabalhadora e dedicada ao seu emprego, também tinha paixão pelo skate e pelos gatos que criava. Sua morte deixou uma lacuna nos corações daqueles que conviviam com ela e que agora lamentam a perda de uma pessoa amada e querida por todos. O Diário do Estado seguirá acompanhando as investigações e trazendo mais informações sobre esse caso que comoveu muitas pessoas.