Cláudia Leitte causa polêmica ao modificar letra de música em show ao vivo. Secretário de Salvador critica atitude da cantora.

Durante uma de suas apresentações recentes, a cantora Claudia Leitte surpreendeu o público ao modificar a letra da música Caranguejo. Tradicionalmente, a canção menciona a saudação a Iemanjá, mas desta vez a artista optou por cantar “eu canto meu rei Yeshua”, uma referência a Jesus em hebraico. O momento viralizou nas redes sociais e o secretário de Cultura e Turismo de Salvador (BA), Pedro Tourinho, detonou a artista. “Quando um artista se diz parte desse movimento, saúda o povo negro e sua cultura, reverencia sua percussão e musicalidade, faz sucesso e ganha muito dinheiro com isso, mas de repente, escolhe reescrever a história e retirar o nome de Orixás das músicas, não se engane: o nome disso é racismo”, escreveu em um post no Instagram.

Como não citou nomes, após a repercussão, o secretário voltou às redes para dizer que não estava falando de um artista específico. “Essa questão que levantei é muito mais sobre o todo do que sobre a parte e maior e mais endêmica do que um caso isolado. A intenção não é alimentar ódio contra ninguém”, pontuou. Novamente, Claudia Leitte mudou “saudando a rainha Iemanjá” por “eu canto meu rei Yeshua”, que significa Jesus, em hebraico. A última vez que excluiu a referência de matriz africana, foi compartilhada por Michelle Bolsonaro. Intolerância reprovável e repugnante! NÃO PASSARÃO!

Para ficar por dentro de tudo sobre o universo dos famosos e do entretenimento siga o perfil DE Fun no Instagram. Claudia Leitte altera letra de Caranguejo e desagrada. Claudia Leitte lançou música Liquitiqui. Claudia Leitte fez uma homenagem para Isabella. Claudia Leitte. Fechar modal.

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Líderes pedem liberação de R$ 4,2 bi em emendas sem aval das comissões: polêmica e manobras ilegais

Líderes querem realocar R$ 4,2 bi em emendas sem aval de comissões

Um ofício encaminhado ao Planalto no mesmo dia em que as comissões foram suspensas é assinado por 17 líderes partidários da Câmara dos Deputados. Neste documento, os líderes partidários solicitam ao Palácio do Planalto a liberação de R$ 4,2 bilhões em emendas partidárias.

Essas emendas em questão são provenientes das comissões, conhecidas como RP8. No entanto, as comissões permanentes da Câmara estão suspensas por determinação do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), na última semana de votações antes do recesso parlamentar. Dessa forma, as indicações assinadas pelos líderes não seguiram o rito de aprovação pelos colegiados.

O ofício foi assinado no mesmo dia em que Lira determinou a suspensão das comissões para um esforço concentrado de votação em plenário nesta semana, 12 de dezembro.

O PSol entrou com um mandado de segurança contra o alagoano pela o encaminhamento do ofício, alegando a prática de “manobras ilegais na condução da distribuição de emendas”. Segundo o partido, a ausência de aprovação prévia e registro formal pelas comissões configura usurpação de competência e descumprimento do rito legal, comprometendo a transparência necessária à execução orçamentária.

Os parlamentares também destacam que dos recursos indicados, R$ 73,8 milhões seriam destinados a Alagoas, reduto eleitoral de Lira, à frente de estados como Rio de Janeiro e São Paulo, o que caracterizaria “uso indevido da máquina pública para fins político-eleitorais”.

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