O Partido dos Trabalhadores (PT) apresento um pedido ao Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC) para a cassação da chapa do Partido Liberal (PL) que elegeu Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, como vereador em Balneário Camboriú.
A alegação central do PT é a suposta fraude na cota de gênero durante as eleições. De acordo com o PT, a chapa do PL não respeitou a legislação eleitoral que determina a participação mínima de candidatas mulheres. A legislação exige que 30% das candidaturas sejam de mulheres, o que não teria sido cumprido pela chapa em questão.
No documento, é apontado que, apesar do partido ter conseguido 6 cadeiras, o PL não elegeu nenhuma mulher por causa do baixo investimento nas candidaturas. É apontado que entre os 8 representantes, 4 são potenciais fictícias, ou seja, ‘laranjas’.
Segundo Alex Casado, dirigente do Solidariedade, a intenção de questionar a coletividade da candidatura do PL surgiu do próprio partido e então foi levado à federação PT-PV-PC do B, que é liderado pelo PT
“O Partido Liberal (PL) se utilizou de candidaturas laranja de mulheres, ao apurarmos isso, entramos em contato com nosso jurídico e fizemos uma apuração preliminar e encontramos os indícios. O que nos moveu a adotar as providências foi, mais uma vez, o PL deturpar uma medida afirmativa que visa adequar a representatividade feminina na política, para privilegiar seus quadros.”, disse o dirigente.
O documento foi apresentado no último domingo, 15, e inclui os vereadores eleitos Jair Renan, os vereadores eleitos Anderson Santos, Medeiros, Victor Forte, Kaká Fernandes e Guilherme Cardoso.
A assessoria de Renan Bolsonaro não se manifestou sobre o caso.