Clécio Alves ataca secretariado de Iris

Em sessão da Câmara Municipal, realizada na manhã desta terça-feira, 14, o vereador Clécio Alves (PMDB) fez duras críticas ao secretariado de Iris Rezende. O parlamentar rebateu a acusação de um secretário não identificado da Prefeitura que, em entrevista ao Jornal Opção, alegou que a irritação de Alves com o prefeito e a direção da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) teria haver com 150 cargos que ele detinha na estatal.

“Saiu em um jornal que um pseudo secretário da prefeitura de Goiânia afirmou que eu estava nervoso porque acabou a minha mamata na Comurg. Que eu tinha 150 cargos comissionados na Comurg. E ele não se identificou. Covarde, secretário mentiroso, desonesto”, afirmou.

Apesar dos ataques, Clécio Alves admitiu que tem amigos que trabalham na Comurg. Segundo ele, porém, todos são efetivos e não estão envolvidos no que classificou como rolos e malandragens.

“Eu tinha mais até que esse número de pessoas efetivas que trabalhavam. Encarregados de turma, que cuidavam de garis. Procurem saber se há algum dos meus amigos estão metidos em rolos, roubos ou malandragens na Comurg”, disse.

Irritado, o líder do PMDB na Câmara de Vereadores continuou a atacar o secretariado. Clécio Alves afirmou veementemente que há secretários incompetentes no primeiro escalão da Prefeitura.

“O secretário da Educação (Marcelo Ferreira da Costa) é incompetente, arrogante, prepotente, metido. Trabalhou contra o Iris. Está mantendo todos os petistas. Os petistas estão mandando naquela secretaria. Secretária da Saúde é incompetente. A diretoria da Comurg só está fazendo coisa errada, estrepolia. É preciso mudar”, esbravejou.

“Eu sou amigo do Iris, quero o bem de sua administração. Mas, antes de ser amigo do Iris, sou funcionário do povo de Goiânia. Eu não sou empregado do prefeito e não estou aqui para tapar os olhos e fazer de conta que não estou vendo a incompetência do secretário de Educação, da secretária de Saúde (Fátima Mrué), da diretoria da Comurg”, completou.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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