Última atualização 06/09/2023 | 09:42
O acusado de matar o advogado Charlesman da Costa Silva, morto em Alexânia no mês de agosto, confessou o crime durante um interrogatório. Segundo Gilberto Gomes de Oliveira, ele matou a vítima após descobrir uma traição da esposa com o advogado enquanto ele estava preso. A informação foi confirmada pela Polícia Civil ao Diário do Estado (DE).
O suspeito passou por interrogatório na última quinta-feira, 31. Ele foi preso horas depois do crime e teve a prisão convertida para preventiva pelo Poder Judiciário no dia seguinte.
Ainda segundo relatos da polícia, a companheira do suspeito afirmou que o marido utilizou drogas antes de cometer crime.
Traição
De acordo com o boletim de ocorrência, Charlesman era advogado de defesa do suspeito em uma série de processos na Justiça. Sendo assim, os dois mantinham contato pois precisavam tratar sobre os assuntos e, segundo a esposa do cliente, o homem sentia ciúmes do advogado com ela.
Na sexta-feira, 11 de agosto, o casal acabou discutindo e a mulher revelou que teve um caso amoroso com o advogado em 2019, quando o suspeito estava preso. Após a revelação, o homem ficou “transtornado” e “passou a noite cheirando cocaína”.
Já na manhã seguinte, dia 12 de agosto, o cliente marcou de se encontrar com Charlesman no Setor Clube Nova Flórida. Lá, o cliente surpreendeu o advogado com uma série de disparos de armas de fogo e fugiu.
Relembre o caso
Charlesman da Costa Silvano foi morto a tiros em agosto de 2023, em Alexânia. O advogado era primo do prefeito da cidade e assessor jurídico da prefeitura.
Segundo a polícia, testemunhas informaram que o advogado parou a caminhonete que dirigia na zona rural e alguns minutos depois algumas pessoas pilotando uma moto vermelha pararam ao lado do veículo e efetuaram vários disparos.
O advogado chegou a ser resgatado por equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A Polícia Militar (PM) e a Polícia Técnico-Científica estiveram presentes no local, encaminhando o corpo para Águas Lindas de Goiás.
