Cliente que não paga conta de R$ 6 mil em bar de Goiânia é punido com fiança de R$ 10 mil e continua preso

Cliente que não paga conta de R$ 6 mil em bar de Goiânia é punido com fiança de R$ 10 mil e continua preso

O homem de 28 anos que fingiu estar tendo convulsões, para não pagar a conta de R$ 6 mil em Goiânia, disse ao gerente que é ex-jogador de futebol. O cliente disse ainda que não pagaria a conta e que o estabelecimento poderia chamar a polícia.

O jovem foi preso em flagrante. Durante a audiência de custódia, a juíza Lívia Vaz da Silva determinou o pagamento de R$ 10 mil de fiança para que ele seja solto. Até a atualização mais recente da Polícia Civil, às 9h30 desta segunda-feira (18), o suspeito continua preso.

Segundo disse o gerente do bar, Rodrigo Vieira, ao G1, na última sexta-feira (15), o suspeito Ruan Pamponet Costa, ficou cerca de 12 horas no bar, acompanhado de um amigo. “Esse amigo se dizia piloto de avião, ele [suspeito] se intitulava como ex-jogador de futebol, parado por ter uma lesão”, disse o gerente.

Nestas quase 12 horas, convidou mulheres para sentar à mesa. Pediu bebidas e comidas, como garrafas de uísque no valor de R$ 1,4 mil cada, além de picanha e camarão. O gerente relatou que, por fim, o homem ficou sozinho na mesa e alegou que estava passando mal, simulando crises de convulsão. O Corpo de Bombeiros foi acionado e constatou que o jovem estava bem e, na verdade, havia simulado a convulsão. Então, o gerente perguntou sobre a conta e ele respondeu: “pode chamar a polícia, não vou pagar, não”.

A Polícia Militar foi acionada e levou o cliente até a delegacia, onde se recusou a prestar depoimento, dar o nome correto e assinar o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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