O número de queixas de usuários de planos de saúde registradas na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em julho, somam 19.222, um aumento de 7,2% em comparação ao mês anterior. Os dados divulgados nesta terça-feira, 23, também apontam registros de reclamações relacionadas ao teste e tratamento para Covid-19. Em Goiânia, a população conta com mais de dez opções de planos de saúde. No entanto, um dos mais populares, Hapvida, é algo de diversas reclamações.
Entre as queixas estão a fila de espera por cirurgias e consultas, além da falta de especialistas para acompanhar crianças com autismo.
Nas redes sociais, a reportagem do Diário do Estado encontrou diversos relatos. Em um deles, uma usuária, disse que o filho estava na fila de a quase dois meses para conseguir entrar no grupo de transtorno do espectro autista (TEA) e que, enquanto isso, a criança não era assistida por profissionais especializados.
Já uma outra usuária, afirmou que a mãe estava com dor há três semanas, mas ao procurar um pronto socorro do Hapvida o médico solicitou apenas exames “de sangue e urina. Ambos deram normal.” Diante disso, o médico do plano de saúde não apurou outras possíveis causas da dor.
Uma outra mulher relatou que o esposo está a mais de um ano tentando marcar duas cirurgias. De acordo com ela, a administração do plano de saúde diz que vai entrar em contato, mas isso não acontece.