Clima: Governo Federal decreta estado de emergência em 36 cidades

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O governo federal decretou, nesta quarta-feira, 29, um estado de emergência em 36 cidades devido ao risco de chuvas intensas, seca e enxurradas, elevando para mais de 900 o número total de municípios em situação de emergência ou calamidade pública devido a eventos climáticos. Essas informações são provenientes do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID) da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil.

Segundo um levantamento realizado por VEJA com dados federais, pelo menos 930 municípios recebem recursos da União para lidar com desastres causados por diferentes fenômenos climáticos. As cidades adicionadas hoje estão distribuídas em estados como Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pará, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

A declaração de estados de emergência e calamidade pública permite que prefeituras e estados solicitem auxílio federal para a reconstrução de áreas afetadas por catástrofes, abrangendo socorro a vítimas, apoio a serviços essenciais, benefícios previdenciários, redução de impostos e autorização temporária para contratação de empresas sem licitação.

Além disso, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de perigo de chuvas intensas no Sudeste, incluindo riscos como alagamentos, raios, ventos entre 60 e 100 quilômetros por hora, quedas de árvores e falta de energia elétrica. Este alerta abrange 522 municípios, com a maioria localizada no Centro-Sul de Minas Gerais, Nordeste do Rio de Janeiro e Norte de São Paulo.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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