Clima no Rio: Temperatura chega a 39°C, UV extremo e ventos moderados

Rio vive dia de calor intenso com previsão de temperatura elevada de 39°C

O índice de raios UV na capital fluminense é considerado extremo, com ventos fracos a moderados, podendo atingir rajadas de até 50 km/h.

A cidade do Rio de Janeiro vive mais um dia de altas temperaturas nesta quinta-feira (28). Logo às 8h da manhã, os termômetros já marcavam mais de 30°C na Região Metropolitana. A máxima prevista é de 39°C na capital, com a umidade do ar podendo chegar em torno de 25% durante a tarde, conforme o Climatempo.

Os ventos se mantêm fracos a moderados, com possibilidade de rajadas de até 50 km/h. Enquanto alguns aproveitam para se refrescar no mar e nas piscinas da cidade, muitos moradores da Grande Rio têm enfrentado problemas com a falta de água devido à manutenção anual do sistema Guandu.

O tempo permanece estável na maior parte do estado, mas já há indícios de pancadas de chuva isoladas em locais como Paraty, Resende e em pontos da Região Serrana do Rio de Janeiro.

Com o índice de raios UV considerado extremo na capital fluminense, é fundamental ter cuidado com a exposição ao sol, limitando-se a no máximo 10 minutos sem proteção.

Os efeitos dos raios UVB incluem vermelhidão e queimaduras, enquanto os raios UVA podem causar rugas e manchas na pele, além de aumentar o risco de câncer de pele.

O Centro de Operações do Rio compartilha algumas recomendações para enfrentar o calor intenso, como aumentar a ingestão de água, consumir alimentos leves, evitar a exposição direta ao sol entre 10h e 16h, e estar atento aos níveis de calor divulgados pelos órgãos municipais de saúde.

É importante também não descuidar da saúde dos pets, oferecendo água fresca e evitando passeios nos horários mais quentes do dia. Crianças, idosos e indivíduos com condições de saúde pré-existentes como hipertensão, diabetes ou insuficiência cardíaca precisam de atenção especial durante períodos de calor intenso.

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Luto no Brasil: Dor e revolta marcam enterro de Kamila, vítima da violência no Rio

O DE Brasil está em luto mais uma vez após o trágico episódio envolvendo o corpo de uma menina de 12 anos que foi baleada enquanto brincava em uma praça na Favela do Guarda, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Kamila Vitória Aparecida de Souza Silva teve seu velório e enterro marcado por dor e revolta por parte de amigos e familiares que se despediram da jovem com muita emoção. O pai da menina, Sandro Alves da Silva, testemunhou o momento em que sua filha foi atingida por disparos efetuados por criminosos que chegaram de carro no local.

Segundo relatos, Kamila sonhava em ser veterinária e tinha paixão pelo vôlei, além de ser uma menina estudiosa e amada por todos à sua volta. O pai, em meio à dor, expressou a necessidade de justiça, porém, demonstrou a sensação de impotência diante da violência que assola a sociedade. Ele lamentou: “Ontem foi de um amigo, hoje foi a minha filha e amanhã será de outro”. Essas palavras refletem a triste realidade em que muitas famílias estão inseridas.

No momento do ataque, outras crianças que brincavam na praça também foram alvos dos disparos, evidenciando a banalidade da violência que assola as comunidades. O contexto de guerra entre facções criminosas como o Comando Vermelho e a milícia tem gerado um cenário de insegurança e terror para os moradores locais. A rivalidade entre esses grupos tem gerado um ciclo de violência que resulta em mortes e feridos inocentes, como no caso de Kamila.

A comoção gerada pela perda precoce de Kamila Vitória reforça a necessidade urgente de políticas públicas eficazes que garantam a segurança e o bem-estar da população, sobretudo das crianças que são as maiores vítimas dessa guerra urbana. A triste realidade vivenciada por essa família reflete a dor compartilhada por tantos outros brasileiros que clamam por paz e justiça. A memória de Kamila será eternamente lembrada como mais uma vítima da violência que assola as comunidades cariocas.

Diante desse cenário devastador, é fundamental que a sociedade como um todo se una em prol de um futuro mais seguro e promissor para as futuras gerações. A luta contra a criminalidade e a impunidade deve ser uma pauta constante nas discussões políticas e sociais, visando a construção de um país onde a vida e a dignidade humana sejam valores inegociáveis. Que a memória de Kamila seja um lembrete constante do quanto ainda precisamos evoluir como sociedade para garantir um futuro melhor para todos os nossos filhos.

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