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Clima seco e falta de isolamento deve aumentar mortes pelo Covid-19 em Goiás

Segundo dados do Instituto Nacional de Metereologia (INMET) os últimos dias de Abril vão terminar com a influência de uma grade massa de ar seco sobre boa parte do Brasil. Para a presidente do Sindsaúde a mudança do clima pode afetar diretamente o combate ao Covid-19, Flaviana se diz preocupada em como o tempo seco pode ser um vilão nesse momento: “a previsão futura é complexa, vamos ter uma alteração na temperatura, onde as pessoas adoecem mais, além do que a população não está obedecendo o isolamento. E Goiás não tem leito suficiente para aguentar uma futura crise”, avisa.

A Dra. Lilian Istéfani explica que a transmissão do vírus se dá através de gotículas que saem de uma pessoa contaminada, que podem ir para superfície, ou partes do próprio corpo: “as vezes a pessoa espirra na própria mão e toca objetos, então devemos nos preocupar em usar a máscara sim, pois ela evita que as gotículas se espalhem. E também fazer a higienização correta das mãos. A máscara protege o outro e a higienização das mãos protege a própria pessoa. Essa devia ser a maior orientação passada para a sociedade”, ressalta a médica.

A médica emergencista que trabalha na linha de frente do combate ao Covid-19, Dra. Lilian Istéfani Sousa, acredita que as medidas devem ser mais radicais: “Não concordo com todos os hospitais estarem atendendo. Deve ser priorizado só locais onde fosse específico de Covid-19, e quando esses leitos forem ocupados, ai sim partiria para outros hospitais. Isso evita que pacientes com outros tipos de doenças não tenham medo de ir ao hospital. O que acontece hoje é que a pessoa doente, está com medo de ir ao hospital e contrair o Covid-19”, explica a Médica.

Mapa

Dra. Lílian conta que a Universidade Federal de Goiás criou uma plataforma online que consegue mapear os casos da doença, e que essa medida é importantíssima, uma vez que o programa mostra as regiões de Goiânia com mais casos. Segundo ela “temos que ser mais práticos nas coisas, já que é uma doença de transmissão rápida, a princípio devemos usar o que já temos de estrutura, mas o foco ideal seria nos hospitais de campanha. O Governador acertou quando construiu o hospital para atender essa demanda, que tem capacidade para 220 leitos, e nem todos os leitos foram ocupados.”