Climão: Alexandre Garcia ameaça deixar CNN ao vivo

Na manhã desta quinta-feira (06), Alexandre Garcia ameaçou, ao vivo, deixar a CNN Brasil, durante sua participação no quadro “Liberdade de Opinião”, apresentado pelo âncora Rafael Colombo.

No quadro, Garcia afirmou que o presidente Jair Bolsonaro tem o direito de lançar um decreto proibindo governadores e prefeitos de decretarem restrições para o controle de coronavírus. Garcia acredita que a edição de decretos por presidentes “está na Constituição” e, se ele o fizer, o decreto deve ser cumprido.

Colombo o indagou se a proteção a vida “também não está na Constituição?”, e Garcia ficou mudo. Alguns segundos depois afirmou que não estava ali sendo entrevistado. Após o climão entre os jornalistas, Colombo disse que continuariam a conversa amanhã, ao que Garcia respondeu que “não sabia” se voltaria no dia seguinte.

No entanto, a CNN afirmou que Alexandre Garcia segue participando do quadro do telejornal.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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