Clinica de realibitação clandestina é fechada em Valparaíso suspeita de tortura

Em Valparaíso de Goiás, uma clínica de reabilitação clandestina foi fechada depois de denuncia de maus-tratos, tortura e agressões contra os pacientes. Durante a inspeção, feita nesta terça-feira, 09, foram encontrados na unidade, com 46 dependentes químicos, com idade entre 20 e 70 anos, cordas, facas e pedaços de madeira. 

A unidade chamada de Centro Terapêutico Lions não tem alvará de funcionamento e era investigada desde o ano anterior. O Ministério Público (MP-GO) recebeu em 2020 denúncias de irregularidades e em novembro realizou a primeira vistoria. O MP deu para a unidade um prazo de 30 dias para a apresentação dos documentos necessários para regularização e adequação do seu funcionamento. Nesta vistoria foram apreendidos medicamentos sem prescrição e com embalagens violadas.

Após as determinações não serem cumpridas, foi realizada uma nova vistoria na unidade nesta terça-feira, 09. Apoiado pela Vigilância Sanitária Estadual (Suvisa); Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas); membros do Conselho Tutelar e da Guarda Municipal, o MP fechou a clínica de reabilitação clandestina.

De acordo com as investigações, as famílias dos pacientes pagavam entre R$ 800 e R$ 1,2 mil por mês pelo tratamento. Os 46 pacientes foram ouvidos e liberados. Os profissionais que trabalhavam no local também foram escutados.

As apurações apontam ainda que o dono da instituição é morador de São Paulo. O homem não foi encontrado, porém é investigado pela Polícia Civil (PC) pelo crime de tortura.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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