Clínicas veterinárias são autuadas pelo Procon Goiás

Com medicamentos vencidos e equipamentos usados em procedimentos sem esterilização, duas clínicas veterinárias foram autuadas pelo Procon Goiás. A fiscalização ocorreu em operação conjunta da Delegacia do Consumidor (Decon), o Conselho de Medicina Veterinária (CRMV-GO) e equipes da Vigilância Sanitária Municipal de Goiânia e Aparecida de Goiânia.

Medicamentos vencidos em clínicas veterinárias (Foto: Divulgação Procon Goiás)

De acordo com o o superintendente do Procon, Levy Rafael, nos estabelecimentos os fiscais encontraram medicamentos vencidos desde 2014. Além de ossos para cachorros e testes para diagnosticar alergia nos animais.

Medicamentos vencidos em clínicas veterinárias (Foto: Divulgação Procon Goiás)

Também foi constatado condições inadequadas para esterilização de materiais utilizados. Com isso, as empresas terão o prazo de 20 dias para apresentar defesa. Após este período, elas podem pagar uma multa de R$ 754 a  R$ 11,3 milhões dependendo do porte e faturamento da empresa.

Medicamentos vencidos em clínicas veterinárias (Foto: Divulgação Procon Goiás)

Os responsáveis pelas clínicas também podem responder a um processo ético. A Delegacia do Consumidor vai instaurar inquérito para investigar a prática de crime contra as relações de consumo nos dois estabelecimentos.

 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp