Clube terá que indenizar em R$ 260 mil mulher que ficou paraplégica após acidente em toboágua

O Lagoa Quente até recorreu, mas a Justiça de Goiás decidiu manter a decisão, de 30 de novembro de 2021, só revelada esta semana, que condena garante R$ 260 mil de indenização a uma mulher que ficou paraplégica após sofrer acidente em um toboágua do clube, localizado em Caldas Novas, região Sul do estado. A informação é do G1 Goiás.

A tentativa do clube era de imputar à vítima a responsabilidade pelo acidente. Entretanto, o juiz Adegmar José Ferreira sustentou que a mulher “entrou andando e saiu paralítica de uma piscina”. No processo, a mulher conta que bateu violentamente com os joelhos no fundo da piscina, após escorregar pelo toboágua. O impacto teria provocado uma lesão na coluna, que resultou na paraplegia. Ela também apresenta disfunção nos sistemas intestinal e urinário.

Os R$ 260 mil que a vítima tem para receber estão divididos em R$ 100 mil por danos estéticos e R$ 150 mil por danos morais, além de outros R$ 13,1 mil de ressarcimento por despesas advindas da compra de produtos, materiais e custo com cadeiras de roda e banho. A decisão judicial assegura ainda o pagamento de pensão vitalícia de R$ 1,2 mil.

Relembre o acidente ocorrido em 2014

A mulher estava no clube em outubro de 2014 e sofreu o acidente ao utilizar o toboágua batizado de Anaconda. Segundo ela, o brinquedo seria muito extenso e a profundidade da piscina não seria suficiente para absorver o impacto.

Ela também alega que os primeiros socorros não foram adequados e que “houve negligência no atendimento prestado”. O relato dá conta de que a vítima teria sido colocada em uma prancha, com auxílio do marido e de frequentadores do clube, e encaminhada à UPA de Caldas Novas na traseira de um Fiorino.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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