Depois de reunião realizada nesta segunda-feira, 11, com representantes da prefeitura de Goiânia e do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo e Passageiros de Goiânia e Região Metropolitana (SET), o presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Murilo Ulhôa, afirmou que ainda não existe definição de um novo modelo tarifário a ser implantado na capital. De acordo com ele, sugestões estão sendo apresentadas para chegar ao formato ideal.
A reunião foi realizada a portas fechadas no paço municipal, durante algumas horas, porém foi finalizada sem conclusões. Segundo Ulhôa, a reunião teve duas pautas principais: a sugestão de um novo modelo tarifário, que conforme o presidente será submetido para análise, e o plano emergencial de socorro ao transporte coletivo metropolitano.
Em relação à questão tarifária, corre a informação que a prefeitura trabalha com a possibilidade de implantação de uma tarifa que pode variar de acordo com a linha do cliente. Atualmente, o valor da passagem é o mesmo para quem circula dentro da capital, quanto para quem vem para a cidade da região metropolitana.
“Hoje, o usuário que sai de Bela Vista e vem para Goiânia, faz a conexão e vai pra Trindade pagar R$ 4,30. Se você sair do Paço Municipal, ao lado do Flamboyant, e for para a Praça Cívica, você paga R$ 4,30”, pontua Ulhôa. Assim, haveria um modelo de tarifa para Goiânia e Aparecida, e outro para as demais cidades da Região Metropolitana.
Porém, conforme o presidente da CMTC, nenhuma proposta foi formada ainda.
Congelamento do valor da tarifa
O prefeito interino de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), também se pronunciou depois da reunião, e afirmou que a tarifa do transporte coletivo da região metropolitana de Goiânia não terá reajuste neste ano.
De acordo com Cruz, a questão do congelamento foi decidida, não existindo uma conversa em relação ao reajuste pelos próximos doze meses. “Essa discussão está fora da pauta, está decidido”, informou.
Foto: Jucimar de Sousa