CMTC pode criar linhas diretas de transporte coletivo em Goiânia

A Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) está considerando a proposta da RedeMob de interdição dos terminais inviável, e estudando a criação de linhas diretas do transporte coletivo na Grande Goiânia.

A RedeMob realizou um pesquisa com cerca de 400 usuários do transporte coletivo nos terminais Goiânia Viva, Maranata, Nerópolis, Veiga Jardim e Vila Brasília. Antes da divulgação do resultado a CMTC já se posicionou de forma contrária quanto a interdição. O objetivo agora é criar cerca de 25 linhas diretas de bairros periféricos de Goiânia e Aparecida para locais com maior demanda.

A CMTC também apresentou medidas para melhoria do transporte coletivo no geral, como a renovação de parte da frota de forma imediata, com 300 novos ônibus e outros 600 até 2024. Outra medida seria a desoneração tarifária, conforme a ACP de autoria da Promotora Leila Maria, com o Estado de Goiás se responsabilizando pelo pagamento das gratuidades.

A medida de criação de novas linhas deve entrar em vigor a partir do próximo dia 25 de julho. Serão 25 linhas atingidas, saindo de bairros como Vila Pedroso, Jardim Curitiba e Vera Cruz, seguindo para o Alto do Bueno, Marista e Região Central da capital.

A expectativa da companhia é diminuir cerca de 20% a 30% do tempo de viagem com as linhas diretas, visto que não terá o tempo de transbordo. A única interdição deve ser do Terminal de Nerópolis, já que as linhas do município devem seguir diretamente para Goiânia.

O estudo deve ficar pronto na próxima segunda-feira (20). Nele será detalhado as linhas diretas que serão criadas, porém, as que passam por terminais não serão eliminadas.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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