Coachella: Anitta e Pablo Vittar são primeiras brasileiras no festival

Coachella: Anitta e Pablo Vittar serão as primeiras brasileiras a se apresentarem no festival

Começa nesta sexta-feira (15), o primeiro final de semana do Coachella 2022, que marca o retorno do festival após dois anos de hiato. O Coachella acontece na California, Estados Unidos, e, esse ano, os shows serão realizados em dois finais de semana, de 15 a 17 e de 22 a 24 de abril. Um grande marco do evento, ao menos para o Brasil, é a apresentação das cantoras Anitta, primeira do país a se apresentar no palco principal do festival, e da Pabllo Vittar.

Anitta irá se apresentar nas sextas-feiras (15 e 22), mesmos dias de Harry Styles, Já Pabllo Vittar subirá ao palco nos sábados (16 e 23), mesmas datas em que entre em cena a cantora Billie Eilish. Os domingos ficam por conta do cantor The Weeknd.

A transmissão dos shows do Coachella 2022 faz parte da celebração de dez anos do festival o YouTube irá transmitir o lineup completo neste primeiro final de semana, enquanto no próximo final de semana será transmitido apenas os shows escolhidos pela curadoria do festival, priorizando os shows com maior destaque no cenário musical.

A transmissão ao vivo começa no dia 15 às 20h pelo horário de Brasília. A ideia da transmissão é exibir, além das performances, comentários dos artistas, detalhes dos bastidores, mini-docs e até sorteios, além de anúncios de produtos do festival.

Shows Anitta e Pabllo Vittar

Segundo as redes oficiais do festival a cantora brasileira Anitta irá subir no palco principal do evento nos dias 15 e 22 de abril, Às 18h no horário local, 22h no horário de Brasília.

Já Pabllo Vittar irá se apresentar nos sábados 16 e 23. Os horários dos seus shows ainda não foram publicados pelos organizadores do festival.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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