Cobra encontrada em guarda-roupa era criada ilegalmente e ‘tutora’ é indiciada

O caso da cobra encontrada dentro de um guarda-roupas no Residencial Eldorado, em Goiânia, teve novos desdobramentos. A Polícia Civil indiciou a mulher que criava a jiboia em casa por crime ambiental, já que ela não tinha autorização para manter o animal.

Segundo o titular da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema), delegado Luziano Severino de Carvalho, a mulher foi indiciada dentro do artigo 29 da legislação, que trata da guarda, criação e depósito de animal silvestre sem autorização.

“Ela foi à delegacia e confirmou que mantinha a jiboia. Foi multada em R$ 1,5 mil pela Semat [Secretaria do Meio Ambiente] e responderá por crime ambiental”, explica.

À polícia, a mulher falou que mantinha a cobra em casa há mais de um mês. “Ela disse que comprou a cobra de alguém, mas não detalhou quem. Informou só o primeiro nome de uma pessoa”, conta o delegado. Segundo Carvalho, a indiciada responde em liberdade. No entanto, o crime ambiental pode levar à pena de até um ano de prisão. Ainda de acordo com o delegado, a cobra foi levada ao zoológico.

Cobra escapou e foi parar no apartamento do vizinho

No último domingo (15), a jiboia foi encontrada dentro do guarda-roupas de um apartamento vizinho. O animal saiu pela janela, andou no parapeito de uma sacada para a outra e entrou no apartamento. Depois, andou pela sacada, atravessou o local e entrou no guarda-roupa que estava com a porta aberta.

Os moradores acionaram o Corpo de Bombeiros que resgataram o animal e a devolveram para a mulher que mantinha a cobra em casa – agora indiciada pela polícia.

Segundo a corporação, criar cobra não-peçonhenta como animal de estimação é permitido no Brasil desde 1997. No entanto, elas precisam ser comparadas apenas de criadores legalizados e com registro no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quando desmontar a Árvore de Natal? Confira a data e motivo

O Natal é uma das festas mais celebradas no mundo cristão, marcada por enfeites, troca de presentes e tradições como a montagem da árvore de Natal. No entanto, quando chega o momento de desmontar a decoração, uma dúvida comum surge: qual é a data correta para dar fim ao clima natalino?

A tradição cristã estabelece o dia 6 de janeiro, conhecido como o Dia de Reis, como o fim do ciclo natalino. Este dia marca a visita dos três Reis Magos – Belchior, Gaspar e Baltazar – ao menino Jesus em Belém. Segundo o relato bíblico, os Magos foram guiados pela estrela de Belém e trouxeram presentes simbólicos para o recém-nascido: ouro, incenso e mirra. O Dia de Reis também é conhecido como Epifania, momento que, para a Igreja Católica, simboliza a revelação de Cristo ao mundo.

Em muitos países, o Dia de Reis é considerado o momento de desmontar a árvore e guardar os enfeites, mantendo o respeito à tradição religiosa e cultural que circunda o Natal. Essa prática está profundamente enraizada em diversas culturas, como na Espanha, onde as crianças recebem presentes dos Reis Magos, e no México, com a tradicional Rosca de Reyes, um pão doce em forma de coroa.

Práticas Diferentes

Embora o Dia de Reis seja a data tradicional para desmontar a árvore, algumas pessoas preferem fazê-lo antes, por questões de praticidade, especialmente devido ao retorno ao trabalho e à rotina. Outras, por outro lado, optam por manter a decoração até o dia 6 de janeiro, prolongando a sensação de festas e celebrando o encerramento do ciclo natalino.

Enquanto na tradição católica o Dia de Reis simboliza o fechamento das festividades, as religiões protestantes não possuem uma data fixa para desmontar a árvore de Natal. Nessas comunidades, o foco principal é o Natal e a Páscoa, sem a obrigação de seguir um calendário litúrgico para a retirada dos enfeites.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp