Cobrança de pedágio em novas praças de Goiás começa dia 3 de outubro, valor chega a R$ 113,60

Cobrança de pedágio em novas praças de Goiás começa dia 3 de outubro, valor chega a R$ 113,60

Conforme antecipado pelo Diário do Estado (DE), há pelo menos duas semanas, a cobrança de pedágio em sete novas praças de Goiás começa no próximo mês, precisamente no dia 3. De acordo com a concessionária Ecovias do Araguaia, que confirmou o início do serviço nesta sexta-feira, 23, os valores variam de acordo com a categoria do veículo, variando de R$ 8,30 a R$ 14,20, mas, podendo chegar a R$ 113,60 no caso de caminhões com reboque.

A Ecovias do Araguaia é responsável por 851 quilômetros distribuídos em três rodovias – as BRs 153, 080 e 414 – entre Anápolis e Aliança do Tocantins. No trecho goiano, as praças com cobrança estão nos municípios de Jaraguá, Hidrolina, Campinorte, Estrela do Norte e Porangatu. No caso do BR-153. Na BR-414, ela fica situada em Corumbá de Goiás e na BR-080, em Santa Rita do Novo Destino.

A concessionária informou que a partir desta sexta-feira, equipes estarão a postos para tirar dúvidas dos motoristas. O trabalho será feito em operação assistida nas praças de pedágio das rodovias.

Os principais detalhes sobre o funcionamento das novas praças de pedágio incluem a forma de pagamento, que poderá ser realizado em dinheiro, mas também com cartões de débito e crédito. A Ecovias informou ainda que é possível utilizar os serviços Sem Parar, Visa Vale Pedágio, ConectCar, Move Mais, Veloe e Greenpass.

Os usuários que passam pelas rodovias regularmente têm direito a desconto por meio do Desconto de Usuário Frequente (DUF), a partir da segunda passagem pela mesma praça e no mesmo sentido de direção, feitas dentro do mês. Até a 30ª passagem no mesmo mês, os valores terão redução progressiva, podendo chegar a 99,7%.

A concessionária divulgou ainda que vai oferecer desconto de 5% nas passagens pelas pistas automáticas para veículos que tenham a TAG instalada e regularizada em automóveis de passeio ou comerciais.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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