Cobras são capturadas em galinheiro de casa em Caldas Novas

Nesta terça-feira,21, durante o carnaval, o Corpo de Bombeiros Militares de Goiás (CBMGO) foram chamados para realizar a retirada de duas cobras que se encontravam escondidas em um galinheiro de uma casa em Caldas Novas.

As serpentes surpreenderam os moradores locais, que mesmo assustados entraram em contato com o CBMGO para a captura adequada do réptil.

De acordo com os membros da corporação o resgate durou cerca de dez minutos, uma das cobras estavam na parte interna do galinheiro, enquanto a outra estava presa em cima da tela. O tenente Tarcísio Duarte responsável pela operação informou que foi utilizado técnicas com pinças próprias para captura de repetis para retirar as cobras do local.

Conforme informado pelos membros do Corpo de Bombeiros, ambas as cobras foram retiradas sem nenhum ferimento, e soltas em uma área verde apropriada, designada pelo Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras)

Espécimes

De acordo com o herpetólogo do Instituto Boitata, Werther Ramalho, as cobras capturadas são da espécie Jiboia, que são muito comum na região e não contém veneno.

No vídeo é possível ver que uma das jiboias está maior que a outra, pois havia comido uma galinha antes de ser capturada pelos bombeiros.

Wherter explica que esse comportamento nas serpentes é normal, elas estão acostumadas a entrar em galinheiros a procura de alimento, como galinhas, pintinhos, ratos, entre outros.  O herpetólogo informa que as joboias são muito importantes para o ecossistema e não devem ser eliminadas, e sim soltas em áreas verdes.

Assista o vídeo:

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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