Coca-Cola se interessa por mercado de bebidas a base de maconha

A Coca-Cola informou nesta nesta segunda-feira (17) que está estudando para entrar no mercado que produz bebidas a base de maconha. Caso a medida fosse adotada, a bebida conteria canabidol (CBD) que é um dos componentes presentes na Cannabis ( maconha), mas que, ao contrário do THC (tetrahidrocanabinol), não é uma substância psicoativa e por isso é legal em muitos países.

O comunicado da empresa foi divulgado depois que a agência Bloomberg, especializada em informação econômica, noticiou que a famosa marca de bebidas está em conversações com a Aurora Cannabis Inc., uma companhia com sede em Edmonton (Canadá) que tem licença para produzir essa droga. Em nota nesta segunda-feira, o site especificou que por enquanto não há nenhum tipo de garantia de que a operação entre as duas companhias irá adiante. Entretanto, as ações da Aurora subiram 22%, e Coca-Cola também teve alta – menos expressiva, devido a preocupações paralelas com tarifas comerciais – no mercado de Nova York.

Grandes nomes corporativos têm entrado na indústria da maconha desde que o Canadá aprovou o uso recreativo, vendo o país como uma base de testes e produção até que ocorram mudanças na Lei Federal dos Estados Unidos. Em março deste ano, a empresa Coca-Cola anunciou que lançaria no Japão o primeiro produto alcoólico da sua história. O fabricante de refrigerantes também chegou recentemente a um acordo de colaboração com a Bodyarmor, empresa especializada em bebidas isotônicas, da qual é acionista o ex-jogador de basquete Kobe Bryant. Nessa transação, o gigante norte-americano se tornou acionista minoritário da Bordyarmor.

 

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Minha Casa Minha Vida beneficia cidades com até 50 mil pessoas

O governo divulgou hoje, 22, as propostas selecionadas para a construção de moradias em áreas urbanas pelo Minha Casa Minha Vida (MCMV), em cidades de até 50 mil habitantes. A lista com as propostas selecionadas foi publicada pelo Ministério das Cidades, no Diário Oficial da União.

Trata-se da primeira seleção do MCMV com recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social com este perfil (FNHIS sub-50). Serão 37.295 unidades habitacionais, em 1.164 cidades, de 26 estados.

A expectativa é que cerca de 150 mil pessoas sejam beneficiadas com “moradia digna para famílias de baixa renda, residentes nos pequenos municípios brasileiros”, informou o ministério. O investimento, segundo a pasta, será de R$ 4,85 bilhões.

“O foco são municípios com população inferior ou igual a 50 mil habitantes. As moradias atendem famílias com renda bruta mensal na Faixa Urbano 1 do MCMV, correspondente a até R$ 2.850, admitindo-se o atendimento de renda enquadrada na Faixa Urbano 2 (até R$ 4.700)”, detalhou o ministério.

Entre os critérios adotados para a seleção dos projetos está o de priorizar propostas que melhor atendam à demanda habitacional e observem “requisitos técnicos de desenvolvimento urbano, econômico, social e cultural, sustentabilidade, redução de vulnerabilidades e prevenção de riscos de desastres e à elevação dos padrões de habitabilidade, de segurança socioambiental e de qualidade de vida da população que será beneficiada”.

Com a divulgação das propostas selecionadas, estados e municípios terão de incluir, até 10 de dezembro, a proposta selecionada na plataforma Transferegov, programa nº 5600020240048, de forma a viabilizar a contratação pela Caixa Econômica Federal até o final do ano.

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