COD e PM do DF desarticulam organização criminosa e apreendem material bélico

O Comando de Operações de Divisas (COD) da Polícia Militar de Goiás, em operação integrada com a Patamo, grupo de elite da PM do Distrito Federal, desarticulou uma organização criminosa e apreendeu material bélico usados no entorno do DF.

Após compartilhamento de informações, e atuando de forma integrada as equipes realizaram a prisão de três suspeitos. Além disso, foram apreendidos materiais considerados como armamentos bélicos, entre eles um fuzil calibre 556, uma pistola Glock com seletor rajada, uma pistola PT100, 19 munições calibre 556, 75, munições calibre 9mm, 123 munições calibre ponto 40, um quilo de maconha, R$ 1.400 e um veículo. Todos os detidos bem como as armas de fogo e munições apreendidas foram encaminhados à Delegacia de Taguatinga-DF.

MAIS OCORRÊNCIAS

Nas últimas 24 horas, a Polícia Militar de Goiás realizou 59 prisões em flagrante e recapturou 33 foragidos da Justiça. Além disso, foram apreendidas 11 de armas de fogo, e 287 munições de diversos calibres.

Em Goiânia, policiais militares do Batalhão de Giro da Polícia Militar realizavam motopatrulhamento tático no setor Novo Mundo, quando avistaram uma suspeita que ao perceber a aproximação da equipe demonstrou bastante nervosismo, gerando o interesse da equipe em abordá-la.

Durante procedimento de abordagem foram localizadas duas porções de maconha já embaladas para a comercialização na região. Após mais diligências e investigações, a equipe do Giro localizou, ainda, maior quantidade de droga, prontas para o comércio ilícito, totalizando 39 porções de maconha.

Em Aparecida de Goiânia, a equipe CPE 90, em patrulhamento direcionado pelo setor Jardim Belo Horizonte, abordou e prendeu um indivíduo com grande quantidade de entorpecentes. Um homem foi preso, duas peças de maconha e 64 frascos de lança perfume foram apreendidos.

Em Itaberaí, equipes do Batalhão Rural e da Delegacia da Polícia Civil, deflagraram uma operação para cumprir diversos mandados de prisão relacionados a quadrilhas especializadas em roubo de tratores na zona rural da cidade.

Com a operação foi possível localizar e apreender três armas de fogo, com várias munições de diversos calibres; um simulacro de pistola e um trator agrícola com sinal de identificação adulterado.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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