Codego investe R$ 17 milhões para dobrar capacidade de reserva de água no Daia

O Governo de Goiás, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), investe R$ 17 milhões na construção de mais dois reservatórios metálicos, no sistema de abastecimento de água do Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia). Com a medida, a estatal dobra a capacidade de reserva de água do Daia, passando de 10 milhões para 20 milhões de litros.

“Estamos com uma ampla frente de serviços em andamento, mas há uma previsão de seca acentuada nos próximos meses e vamos nos preparar, tomando providências, para evitar que falte água para as indústrias do Daia”, destacou o presidente da Codego, Francisco Jr.

O presidente citou como exemplo uma licitação que está em andamento para realizar a dragagem das represas do Distrito, além do aprofundamento de poço artesiano. O investimento supera R$ 1 milhão. O objetivo é ampliar a oferta de água disponível para o abastecimento do parque industrial e também de municípios da região sul de Anápolis.

Daia 5.0

A Codego vem modernizando sua infraestrutura visando, também, a expansão do Daia. A expectativa é que até 100 indústrias se instalem no DaiaPlam (nova área de 1,1 milhão de metros quadrados de expansão), e gerem aproximadamente 20 mil empregos diretos e indiretos. O presidente lembra que esta é mais uma ação do programa Daia 5.0, que tem como referência os 50 anos do distrito, a serem completados em 2026.

O Daia 5.0 atua em três eixos: regularização fundiária, expansão e modernização do polo industrial, com melhorias na infraestrutura, como: investimentos no abastecimento de água, em saneamento básico, iluminação, sinalização e paisagismo.

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Polícia Civil de Goiás desarticula quadrilha de golpe da falsa central com 37 prisões

Nesta quinta-feira, 21 de novembro, policiais civis de cinco estados realizaram uma operação para desarticular uma quadrilha suspeita de aplicar o golpe da falsa central telefônica. A ação, coordenada pela Polícia Civil de Goiás, contou com o apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) e da Diretoria de Operações Integradas (Diop), ligados ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.
 
Os suspeitos, segundo a investigação, telefonavam para as vítimas se passando por funcionários de instituições financeiras para obter informações bancárias e senhas. Após ludibriar as vítimas, eles as induziam a acessar sites clonados que possuíam o mesmo layout das páginas oficiais dos bancos, permitindo assim realizar transferências indevidas das contas das vítimas.
 
Foram cumpridos 37 mandados de prisão temporária e 55 de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Piauí, Pernambuco, Pará e Ceará. Além disso, 438 contas bancárias envolvidas no esquema foram bloqueadas, com valores identificados que chegam a R$ 500 mil.
 
Durante a operação, a Polícia Civil do Distrito Federal apreendeu joias, celulares, eletrônicos e dinheiro vivo. Os maços de dinheiro apreendidos somam R$ 556 mil, totalizando mais de R$ 1 milhão em valores apreendidos.
 
Os alvos da operação são suspeitos de cometer crimes de estelionato eletrônico, associação criminosa e lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a 21 anos de prisão. A Polícia Civil alerta a população a redobrar os cuidados ao receber contatos solicitando informações bancárias ou senhas, lembrando que instituições financeiras legítimas não pedem esses dados por telefone ou mensagens.

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