COE afirma que cenário permite flexibilização de bares e distribuidoras de Goiânia

Na tarde desta quarta-feira, 03, durante reunião extraordinária, o Centro de Operações de Emergência (COE) para Covid-19 em Goiânia deu o aval para que o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) edite um decreto que permite a flexibilização das regras para bares, restaurantes e distribuidoras da Capital, mesmo que a taxa de ocupação de leitos de UTI esteja em 69%.

O integrante do COE, Yves Mouro Ternes, afirmou em vídeo, gravado depois da reunião, que deve ser considerado que a maioria dos pacientes internados na UTI, neste momento, são de outras cidades.

“Foi identificado que, dos 69% de taxa de ocupação de leitos de UTI covid aqui em Goiânia, 57% são de pacientes provenientes do interior, o que significa que o impacto para internação de pacientes de Goiânia é menos da metade da ocupação de leitos de UTI”. 

Yves Mauro Ternes acrescenta que a curva epidemiológica de novos casos da Covid aponta estabilidade.

Relembrando que desde o dia 37 de janeiro, vigora um decreto da prefeitura que proíbe venda de bebida alcoólica em distribuidoras e lojas de conveniência. O texto também afirma que os bares e restaurantes só podem comercializar bebidas alcoólicas até 20h. 
Assista o vídeo:

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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