Colírio reduz risco de cegueira por catarata: alternativa eficaz para melhorar qualidade de vida.

Tratamento com colírio pode reduzir o risco de cegueira por catarata

Apesar de não substituir a cirurgia, a abordagem é uma alternativa que melhora
mais de 60% dos casos iniciais da doença.

A catarata é uma doença ocular caracterizada pela opacidade do cristalino, estrutura responsável por auxiliar na recepção das imagens. A condição multifatorial provoca a sensação de uma névoa permanente diante dos olhos, resultado da degeneração das proteínas do cristalino, que se aglomeram e tornam a lente ocular progressivamente opaca, impactando a qualidade de vida.

No início, a doença pode ser sutil e passar despercebida, pois seu desenvolvimento é gradual. Contudo, sem o tratamento adequado, a progressão da doença pode afetar significativamente a visão, impactando o bem-estar e a independência do indivíduo. Atividades simples, como dirigir e ler, podem se tornar desafiadoras ou até impossíveis.

O oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, diretor executivo do Instituto Penido Burnier de Campinas, explica que a doença pode ser de vários tipos. Confira os principais abaixo:
– Senil: é mais frequente e se relaciona ao processo de envelhecimento, manifestando-se majoritariamente a partir dos 65 anos;
– Congênita: surge durante a primeira infância;
– Traumática: se desenvolve como resultado de pancadas ou ferimentos cirúrgicos no globo ocular.

O especialista ainda alerta para alguns fatores que podem desencadear a catarata. É o caso do uso contínuo de medicamentos, condições como a alta miopia e a diabetes, exposição ao sol sem proteção, consumo de sal em excesso e tabagismo.

TRATAMENTO COM COLÍRIO REDUZ RISCO DE CEGUEIRA POR CATARATA
Um estudo publicado no American Journal of Ophthalmology revelou que um colírio experimental pode melhorar a visão de contraste em ambientes pouco iluminados em 66,7% dos casos de catarata inicial.

O tratamento surge como uma alternativa menos invasiva para as fases iniciais da doença, contribuindo para a qualidade de vida de pacientes que aguardam pela cirurgia.

Para o especialista, a comprovação da eficácia do colírio é fundamental para a saúde pública. Isso porque, com o envelhecimento da população acontecendo a uma velocidade maior, os recursos médicos precisam atender à demanda.

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Marinha apaga vídeo polêmico no Dia do Marinheiro: críticas aos privilégios militares

“Privilégios?” A Marinha apagou um vídeo controverso no Dia do Marinheiro. Em 1 de dezembro, a Marinha DE o Brasil apagou de todas as suas redes sociais o vídeo divulgado no Dia do Marinheiro, em 1º/12, após polêmicas. O conteúdo questionava a ideia de que os militares são privilegiados.

A publicação ocorreu poucos dias após o governo federal anunciar um pacote de corte de gastos, incluindo as Forças Armadas. O vídeo, feito em comemoração ao mês do Dia do Marinheiro, compara pessoas em momentos de lazer com militares trabalhando duro e sob pressão. No fim, uma militar questiona: “Privilégios? Vem para a Marinha”.

O vídeo recebeu diversas críticas nas redes sociais. Entre elas a do professor universitário Piero Leirner, que escreveu no X: “Para a Marinha, não existe classe trabalhadora. Os civis são um bando de turistas no Brasil, enquanto eles fazem tudo”. À época, a Marinha negou qualquer relação do vídeo com a proposta de cortes de gastos do governo federal. “A peça publicitária não visa dirigir eventual crítica ao conjunto de medidas relacionadas ao ajuste fiscal atualmente em discussão”, alegou, em nota.

No sábado que antecedeu o Dia do Marinheiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontrou com os comandantes das Forças Armadas e com o ministro da Defesa, José Múcio. A reunião foi marcada de última hora no Palácio da Alvorada e sem publicação na agenda oficial. À época da postagem a presidente do Partido dos Trabalhadores e deputada federal, Gleisi Hoffmann, entrou na polêmica, chamando o vídeo de “grave erro”.

“Ninguém duvida que o serviço militar exige esforço e sacrifícios pessoais, especialmente da tropa que se arrisca nos treinamentos e faz o serviço pesado. Isso não faz dos militares cidadãos mais merecedores de respeito do que a população civil”, argumentou Hoffmann.

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