Colisão entre dois carros deixa quatro mortos na BR-050

Um trágico acidente resultou na morte de quatro pessoas, na madrugada deste domingo, 3, após a colisão frontal e subsequente incêndio de veículos na BR-050, próximo a Catalão, na região sudeste de Goiás. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, duas das vítimas faleceram carbonizadas.

Conforme relato da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente ocorreu quando o condutor de um dos automóveis realizou uma manobra irregular, adentrando na contramão e colidindo com o veículo que se deslocava no sentido Catalão a Campo Alegre. O impacto resultou no incêndio do segundo veículo, e em seguida, na carbonização dos dois ocupantes do sexo masculino, as identidades deles ainda não foram reveladas.

As autoridades policiais informaram que o condutor responsável pela colisão, de 42 anos, e sua passageira, de 47, perderam a vida presos às ferragens. Segundo a PRF, as vítimas estavam retornando do trabalho no momento do acidente.

O Corpo de Bombeiros foi acionado pela concessionária Eco050, responsável pela rodovia, para conter o incêndio no veículo. Os militares destacaram a impossibilidade de identificar as vítimas no local e deixaram o perímetro sob os cuidados da concessionária.

O Centro de Controle Operacional da Eco050 informou que a Polícia Científica esteve presente para investigação, resultando na interdição total da via. Atualmente, as pistas foram liberadas.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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