Colômbia aprova aborto para grávidas de até 24 semanas

Colômbia aprova aborto para grávidas de até 24 semanas

Durante uma votação histórica, a Corte Constitucional da Colômbia aprovou a descriminalização do aborto nas primeiras 24 semanas de gestação. Com isso, a Colômbia se torna o quinto da país da América Latina a flexibilizar o acesso ao aborto legalmente, se juntando a Uruguai, Guiana, Cuba e Argentina.

Por cinco votos a favor e quatro contrários, a mais alta Corte de Justiça da Colômbia, decidiu que o aborto não é crime se realizada nos primeiros seis meses de gestação. Apenas após esse período, as condições já fixadas anteriormente pela legislação prevalecerá.

A decisão foi divulgada em um comunicado oficial, no qual a Corte Constitucional “incentivou” o Congresso e Poder Executivo “a cumprirem a sentença de imediato”.

Além disso, os juízes também recomendaram que seja formulada e implementada, em menor tempo possível, uma política pública abrangente com informações claras das opções disponíveis às gestantes durante e após a gravidez e que elimine qualquer obstáculo ao exercício dos direitos sexuais e reproduzidos reconhecidas na sentença.

O órgão cobrou ainda a existência de instrumentos de prevenção e planejamento da gravidez; o desenvolvimento de programas de educação sexual e reprodutiva para todas as pessoas e medidas de apoio às gestantes. Segundo o órgão esses programas “evita amplas margens de desproteção à dignidade e aos direitos das gestantes, descritos nesta decisão e, por sua vez, protege o bem jurídico da vida na gestação sem afetar tais garantias”.

Antes da decisão, o aborto já era legalizado no país desde 2006, quando uma decisão judicial passou a permitir a ação em casos de estupros, deformidade fetal ou se a saúde da mãe estiver em risco, sem limite de tempo de gestação para a realização do procedimento. Fora essas situações, o aborto era punido com penas de 16 a 54 meses de prisão.

 

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Avião cai no Cazaquistão e deixa 42 mortos

Cerca de 42 passageiros de um avião morreram após a queda da aeronave em Aktau, no Cazaquistão. O voo comercial da Azerbaijan Airlines contava com 67 pessoas a bordo, sendo 62 passageiros e cinco tripulantes, e caiu na manhã desta quarta-feira, 25. Além dos mortos, outras 22 pessoas foram hospitalizadas.

Segundo a empresa, não havia crianças entre os passageiros”. O comunicado da companhia diz ainda que os “sobreviventes estão recebendo assistência médica inicial” e que “contatos estão sendo estabelecidos com as autoridades cazaques”, além do “suporte operacional necessário pelas agências de resgate de emergência do Cazaquistão (que estão) no local.

Mais de 50 socorristas atuaram no local do acidente para a extinção do fogo e atendimento aos sobreviventes. Segundo a empresa de tráfego aéreo, entre os passageiros estavam 37 cidadãos do Azerbaijão, seis do Cazaquistão, três do Quirguistão e 16 russos.

Aeronave

O avião foi identificado como Embraer 190, de matrícula J2-8243, fabricado no Brasil, saiu de Baku, no Azerbaijão, com destino à cidade de Grósnia, na Rússia.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram que o avião deu voltas no ar com o trem de pouso aberto antes de perder altitude e colidir com o solo, explodindo após o contato.

Em comunicado, a Azerbaijan Airlines informou que a aeronave “fez um pouso de emergência a aproximadamente 3 km da cidade de Akatu”.

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