Colômbia: Protestos são marcados pro violência

Colômbia vivenciou momentos de protestos durante  4 dias contra o projeto de uma proposta tributária levada ao congresso no dia 15 de abril. Os protestos teriam começado no dia 28 de abril deixando mais de 800 pessoas feridas e 19 mortas. Desta contagem, 18 eram civis e um policial.

Foram presas 431 pessoas durante os distúrbios, e os militares foram ordenados pelo governo que fossem enviados para as cidades mais afetadas pelos protestos. Segundo algumas ONGs, policiais estavam atirando contra civis.

Também foram reportados atos de vandalismo em 69 estações de transporte, 36 caixas eletrônicos, 94 bancos, 14 pedágios e 313 estabelecimentos comerciais.

O presidente Iván Duque ordenou no domingo a retirada da proposta, pressionado pelas manifestações nas ruas. A proposta era debatida no ceticismo Congresso, onde um grande setor rejeitava por punir a classe média e ser inadequado em meio à crise causada pela pandemia do coronavírus.

Na tarde de segunda-feira (03), o ministro da Fazenda da Colômbia, Alberto Carrasquilla, renunciou o cargo e era substituído pelo economista José Manuel Restrepo, atual ministro do Comércio.

Mesmo com o anúncio, na manhã desta segunda-feira, já havia pessoa nas ruas e bloqueios de estradas em Bogotá. Os protestos também se estenderam em outras grandes cidades do país como Cali, Medellin e Barranquilla.

Reforma Tributária

O governo apresentou a reforma tributária ao Congresso no dia 15 de abril como medida para financiar os gastos públicos. Desde sexta-feira, Duque havia anunciado que haveria uma reformulação no projeto. No domingo, detalho os alcances da nova proposta, que excluirá o aumento do IVA sobre bens e serviços e a ampliação da base de contribuintes ao imposto de renda, os pontos mais controversos da “Lei de solidariedade sustentável”.

O governo justifica a reforma dizendo que ela é necessária para “dar estabilidade fiscal ao país, proteger os programas sociais dos mais vulneráveis e gerar condições de crescimento depois dos efeitos provocados pela pandemia de Covid-19”, segundo disse o presidente

As críticas vieram tanto da oposição política quanto de seus aliados, e o descontentamento logo se espalhou pelas ruas. Cada protesto foi seguido por tumultos e confrontos com as forças de segurança.

Com a reforma, o governo pretendia arrecadar cerca de 6,3 bilhões de dólares entre 2022 e 2031, para resgatar a economia.

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Pobreza na Argentina caiu para menos de 40%, aponta governo

Pobreza na Argentina: Desafios e Dados

O índice de pobreza na Argentina caiu para 38,9% no terceiro trimestre deste ano, enquanto a pobreza extrema, ou indigência, recuou para 8,6%, conforme estimativa do Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais (CNCPS), divulgado nesta quinta-feira, 19. A medição oficial do Indec, que ocorre semestralmente, havia apontado 52,9% de pobreza na primeira metade do ano.

O governo atribui essa redução às políticas econômicas implementadas para controlar a inflação e estabilizar a economia, além de um foco maior nas transferências de recursos diretamente para os setores mais vulneráveis, sem a intermediação de terceiros. No início da gestão de Javier Milei, metade dos recursos destinados à população em situação de vulnerabilidade era distribuída por meio de intermediários.

Embora os números absolutos variem, especialistas concordam que os indicadores de pobreza estão em declínio. Martín Rozada, da Universidade Torcuato Di Tella, calculou que, se a tendência continuar, a taxa de pobreza pode se situar em torno de 40% até o final do ano, com a indigência em cerca de 11%.

Agustín Salvia, do Observatório da Dívida Social da UCA, apontou que a redução da pobreza foi impulsionada pela desaceleração dos preços e pelo aumento do poder de compra da renda laboral das classes médias, com a indigência caindo de 10% para 8,5% entre 2023 e 2024.

Leopoldo Tornarolli, da Universidade de La Plata, também previu que a pobreza em 2024 pode terminar abaixo dos níveis de 2023, devido à queda expressiva no primeiro semestre do ano.

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