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Nem o PSD, unido, Vanderlan terá ao seu lado, menos ainda qualquer outro partido
Em 21/11/2023 | 10:15Será dramática a condição partidária em que se dará a candidatura do senador Vanderlan Cardoso a prefeito de Goiânia, no ano vindouro: além de não contar com a possibilidade de alianças com legendas de peso, ele não terá nem mesmo o apoio total da sua própria sigla, o PSD.
A maior parte do PSD é caiadista e vai permanecer fiel à base governista, enfileirando-se com a candidatura que o Palácio das Esmeraldas bancar na capital. Um exemplo é o ex-deputado federal Francisco Jr., atual presidente da Codego. Outro, o igualmente ex-deputado federal e ex-presidente da agremiação Vilmar Rocha, que mantém relações educadas com Vanderlan, mas não o tolera.
Para piorar, os dois deputados que o PSD tem na Assembleia, Cairo Salim e Wildes Cambão, mal conhecem Vanderlan pessoalmente e jamais estariam na sua campanha em Goiânia. Ambos também devem ficar com a chapa a ser lançada pela composição do União Brasil com o MDB. Isso sem a menor dúvida.
Vanderlan é o presidente, mas não tem o menor controle sobre o PSD, onde é uma espécie de estranho no ninho que foi imposto de cima para baixo. Essa complicação tem deixado o senador de cabeça quente, agravando a falta de saídas para contornar o isolamento do seu nome em Goiânia. Nesse sentido, a confirmação da candidatura do deputado federal Gustavo Gayer pelo PL representou um golpe de morte. O PL seria uma esperança para, em dobradinha com o PSD, dar estofo para Vanderlan enfrentar uma disputa que, desde já, parece destinada a ser muito difícil para ele. Com Gayer na disputa, o PL já era para o senador.
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