Com 20º recorde seguido, Brasil tem 2.659 mortes em 24 horas

O Brasil registrou nas últimas 24 horas o total de 2.659 mortes pela Covid-19. A média móvel de mortes semanal ficou em 2.096 nessa quinta feira (18), que elimina distorções entre dias úteis e final de semana. Esse cenário já está no seu 20º dia consecutivo, o que revela um colapso em várias redes hospitalares.

Governadores de vários estados brasileiros tem optado pelas medidas restritivas para frear a disseminação do vírus. No entanto, o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) tem andado na contra mão e se posicionado contra o lockdown, temendo grandes prejuízos na economia.

Em apenas 18 dias, o Brasil superou o número de mortes de todo o mês de fevereiro, alcançando o total de 32.777 mortes até o momento. Já em fevereiro, foram registradas 30.484 mortes.

Alguns especialistas temem um momento pior no próximo mês de abril, tendo estimativas de 4 mil mortes diárias. O Brasil já tem no total 287.795 mortos e 11.787.600 casos da doença, sendo a segunda nação com mais registros, atrás apenas dos Estados Unidos. O número de recuperados até agora contabiliza 10.399.432 pessoas.

 

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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