Com 21 metros, árvore de Natal flutuante de Goiânia é a terceira maior do País

A Prefeitura de Goiânia celebra o Natal de 2023 com a terceira maior árvore flutuante do Brasil. A estrutura de 21 metros foi montada pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) sobre uma balsa no lago do Parque Vaca Brava, no Setor Bueno.

“Em altura ficamos atrás apenas de Curitiba e São Paulo. Mas tenho certeza que no quesito beleza seremos campeões. Em breve, as luzes estarão acesas e todos vão entender do que estamos falando”, garante o presidente da Comurg, Alisson Borges.

A árvore de Natal é feita com aço carbono e é composta por cordões de mini lâmpadas e mangueiras luminosas de LED, bastões de Snow LEDs, que simulam uma chuva de meteoros e lâmpadas Flash Strobe. No topo, foi colocada uma estrela em formato 3D com luz intermitente nas pontas.

“A cidade mais arborizada do país merecia um exemplar natalino à altura. Nossa árvore de LED simboliza, para além da magia do Natal, nossa preocupação com uma Goiânia mais verde, sustentável, com menos calor e mais qualidade de vida para todos”, destaca Alisson Borges.

Decoração descentralizada

O Parque Vaca Brava é apenas um dos pontos decorados pela Comurg com enfeites de Natal. Outros 18 pontos da Capital receberam adereços e luzes em setores como Parque Industrial João Braz, Jardim Guanabara, Parque das Amendoeiras, Bairro Ipiranga, Bairro Santo Antônio e Vila Regina.

“Estamos promovendo o Natal mais democrático de todos os tempos em Goiânia. A decoração natalina não pode ficar restrita aos bairros ditos nobres. Todos merecem vivenciar o encanto e a alegria dessa época do ano tão especial”, afirma o presidente da Comurg, Alisson Borges.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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