Com 25 votos favoráveis, Câmara de Goiânia aprova novo Plano Diretor

Com 25 votos favoráveis, Câmara de Goiânia aprova novo Plano Diretor

Com 25 votos favoráveis, Câmara de Goiânia aprova novo Plano Diretor

A Câmara Municipal aprovou na manhã desta quinta-feira (03) o projeto de lei do novo Plano Diretor de Goiânia (PDG). A matéria recebeu 25 votos a favor, 3 abstenções – de vereadores que não estavam na Casa -, sendo eles Dr. Gian (MDB), Sargento Novandir (sem partido) e Joãozinho Guimarães (SDD) e seis contrários: Mauro Rubem (PT), Lucas Kitão (PSL), Aava Santiago (PSDB), Anderson Sales Bokão (DEM), Santana Gomes (PRTB) e Marlon Teixeira (Cidadania).

O PDG foi aprovado em meio a crise do Código Tributário do Município (CTM), no qual vereadores se dizem enganados pelo Paço Municipal, diante o aumento abusivo do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e indignados. Em uma votação acalorada, com a galeria do plenário aberta e lotada de servidores em protesto para o recebimento do data-base, quase não era possível entender, ao menos, os discursos dos vereadores.

A única mudança acatada na matéria aprovada, foi a exclusão do art. 138, o qual descaracterizava as Áreas de Proteção Permanentes (APP). As emendas sugeridas pelos vereadores começaram a ser lidas de forma individual, mas logo passou para uma votação em bloco. A vereadora Aava Santiago (PSDB) apresentou 18 emendas e o vereador Mauro Rubem (PT) apresentou 10 e outros 15 destaques. Todas foram rejeitadas pela Câmara. Entretanto, vale pontuar que alguns parlamentares, inclusive, não estavam entendendo o que estava sendo votado, pois a leitura das emendas se tornou rápida e caótica.

Acredita-se que as APPs tenham se destacado na votação devido a última Audiência Pública, na qual elas foram o tema mais polêmico.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

PF investiga general ligado ao governo Bolsonaro por imprimir plano para matar Moraes, Lula e Alckmin no Planalto

A Polícia Federal (PF) revelou que o general Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência e ex-ministro interino do governo Bolsonaro, teria impresso no Palácio do Planalto um “plano operacional” para assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Denominado “Punhal Verde e Amarelo”, o plano de três páginas foi encontrado no gabinete da Secretaria-Geral. Fernandes foi preso na manhã desta terça-feira (19).

De acordo com a PF, o documento, salvo sob o título “Plj.docx” (referência à palavra “planejamento”), detalhava a execução do plano. Além disso, outros arquivos sensíveis, como “Fox_2017”, “Ranger_2014” e “BMW_2019”, foram localizados na pasta “ZZZZ_Em Andamento”, que a polícia interpretou como um indício de que as ações estavam em fase ativa. Curiosamente, os nomes dos arquivos remetiam a veículos pessoais do general, segundo o relatório policial.

A defesa de Mário Fernandes ainda não se pronunciou sobre o caso.

Operação e alvos

A operação desta terça-feira prendeu quatro militares e um policial federal, todos investigados por ligação com um suposto grupo denominado “Kids Pretos”, formado por integrantes das Forças Especiais. O grupo é acusado de planejar o assassinato de lideranças políticas após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

Ao todo, a operação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e determinou 15 medidas cautelares, incluindo a entrega de passaportes e a suspensão de funções públicas dos envolvidos. Entre os alvos estão Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo, além do policial federal Wladimir Matos Soares.

A investigação faz parte de um inquérito mais amplo que apura possíveis tentativas de golpe de Estado relacionadas à eleição de 2022.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos