Última atualização 20/09/2022 | 12:05
De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 33% dos candidatos nas Eleições de 2022 não receberam nenhum dinheiro público para suas campanhas. Os destaques ficam para o Partido Novo e o Partido Comunista Brasileiro (PCB), que não destinaram Fundo Eleitoral e Fundo Partidário para nenhum dos postulantes ao pleito deste ano.
Dinheiro público nas Eleições 2022
Levando em conta o dinheiro de Fundo Eleitoral nas Eleições 2022, o União Brasil é o partido que mais recebe recursos, com R$ 782,5 milhões. Em segundo, vem o Partido dos Trabalhadores (PT), com R$ 503,4 milhões. O Partido Liberal (PL), do atual presidente Bolsonaro, aparece em sétimo lugar na lista, com R$ 288,5 milhões.
Os partidos que menos recebem dinheiro do Fundo Eleitoral são UP, Agir, PSTU, PRTB, PCO, PMB, PCB, PMN e DC. Todos os nove recebem o valor mínimo de R$ 3,1 milhões. A sigla que menos recebe, logo acima daqueles que ficam com o valor mínimo, é o Partido Verde (PV), com R$ 50,6 milhões.
Quanto ao dinheiro de Fundo Eleitoral e Fundo Partidário, a divisão de recursos varia bastante. O Novo e o PCB não destinam nenhum valor aos seus candidatos. O PCdoB, por outro lado, possui a divisão mais igualitária, sendo que 97% dos candidatos recebem algum valor. PSOL (96%), PT e PCO (95%) também se destacam nesse quesito. O PL, por sua vez, separa recursos para 68% dos candidatos.
Nestas Eleições, o cargo que menos recebe recursos é o de deputado federal (43% não receberam até o momento). Os candidatos a presidente são os que mais recebem (18% não receberam). Somente Luiz Felipe D’Avila (Novo) e Sofia Manzano (PCB) não contaram com esse apoio entre os postulantes à Presidência do Brasil.
Em Goiás, os candidatos a governador que não recebem dinheiro público de Fundo Eleitoral e Fundo Partidário são Edigar Diniz (Novo) e Professora Helga (PCB). Para senador, o único é Leonardo Rizzo (Novo), sendo que o PCB não lançou nenhum candidato a esse cargo.