Com 3,8% das crianças vacinadas, ocupação de leitos chega a 100% em Goiás

Internações por dengue crescem em abril, alerta Saúde estadual

Com 3,8% das crianças vacinadas, ocupação de leitos chega a 100% em Goiás

Apenas 3,8% das crianças goianas, com idades entre 06 meses e 2 anos, foram vacinadas contra a Covid-19. É a menor cobertura vacinal do estado contra a doença, de acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim.

A pasta estima que cerca de 233 mil crianças ainda não tenham recebido nenhuma dose do imunizante, em Goiás. De acordo com Flúvia, o estado pretende avançar com a vacinação, visto que as internações de crianças infectadas com o vírus têm aumentado desde o início da pandemia.

Até o início da tarde desta quarta-feira, 1º, por exemplo, as Unidades de Terapia Intensiva (UTI) neonatal, de responsabilidade da saúde estadual, estavam com 100% dos leitos ocupados. Já a UTI pediátrica estava operando com 84% dos leitos preenchidos e a enfermaria 74%.

“A vacina vem para diminuir os casos graves e óbitos. O aumento é um sinal de que as crianças estão desprotegidas. A faixa etária que mais apresentou aumento foi as crianças abaixo de quatro anos. A gente espera melhorar a cobertura nesta faixa”, explicou. 

Vacinas chegam em Goiás 

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES) recebeu, nesta quarta-feira, 250 mil doses da vacina contra Covid-19 destinadas à imunização infantil. Ao todo, o Ministério da Saúde (MS) enviou ao estado 150 mil doses da Pfizer Baby e 100 mil doses de Pfizer pediátrica, que serão distribuídas em 18 regionais, e em seguida, para os municípios. 

Segundo a pasta, a expectativa é que até o fim da próxima semana todas as cidades possam iniciar a vacinação em crianças.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos