Com 48 restaurantes goianos, termina neste domingo, 29, o Festival Brasil Sabor

Termina neste domingo, 29, a 16ª edição do Festival Brasil Sabor, que tem a participação de 48 restaurantes de Goiânia e Aparecida de Goiânia. No evento, considerado o maior do tipo gastronômico no mundo, os pratos custam, em média, entre R$ 30 e R$ 70, e os clientes que participam de pesquisa ainda concorrem a um voucher no valor de R$ 500 para utilizar nos estabelecimentos. A dinâmica do festival está na apresentação de novos pratos, que façam menção à cozinha local, especialmente elaborados para a ocasião.

Prato participante do festival (Foto: Divulgação / Sindibares Goiânia)

Com o tema “Maior do Mundo, Original do Brasil“, o festival é realizado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes – Seccional Goiás (Abrasel Goiás) e pelo Sindicato de Bares e Restaurantes do Município de Goiânia (Sindibares Goiânia). Além disso, o festival integra uma ação da Abrasel Nacional, promovida em 20 estados e no Distrito Federal, com a participação de cerca de 900 estabelecimentos gastronômicos dos mais variados gêneros.

rato participante do festival (Foto: Divulgação / Sindibares Goiânia)

Em Goiânia e Aparecida, 48 restaurantes participam do festival. Os consumidores interessados podem degustar os pratos presencialmente ou através do delivery, sistema implantado em 2020, em razão da pandemia da Covid-19.

De acordo com o presidente do Sindibares Goiânia, Newton Pereira, com a facilidade de acesso ao evento, todos ganham. “Com a melhoria das condições sanitárias impostas pela pandemia, temos tido, felizmente, um aumento expressivo das pessoas visitando nossos bares associados. O festival contribui de maneira muito forte nisso, mas ainda há muita gente que prefere consumir os pratos na segurança ou no conforto do seu lar. Então, para ser ainda mais democrático, o festival está disponível das duas maneiras. Todo mundo pode participar!”, enfatiza.

Confira a listas dos participantes:

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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