Com 820 vagas abertas, inscrições para concurso da PCGO terminam nesta segunda, 07

As inscrições para concorrer a três cargos da Polícia Civil de Goiás (PCGO) terminam nesta segunda-feira, 07. O período foi prorrogado já que seria encerrado em 25 de outubro. Os interessados em pleitear uma das 820 vagas abertas disponibilizadas no concurso para agente de polícia, escrivão de polícia e papiloscopista policial precisam desembolsar o pagamento de uma taxa de R$ 110. Os salários começam em R$ 6.353,13 para carga horária de 40 horas semanais.

 

Os candidatos deverão enfrentar uma série de avaliações. Ao todo, o concurso tem seis etapas previstas: prova objetiva, prova discursiva, teste de aptidão física, avaliação psicológica, avaliação de vida pregressa e curso de formação. O teste com perguntas de múltipla escolha deverá ocorrer em 11 de dezembro para agente de polícia, em 8 de janeiro para papiloscopista e em 15 de janeiro para escrivão de polícia.

 

Para garantir a inscrição, basta acessar o site do Instituto AOCP . O concurso também oferece 44 vagas para delegado de polícia, mas as inscrições já foram encerradas. A remuneração inicial é de R$ 23.811,22. A banca responsável é a AOCP, que tem forte atuação em concursos policiais. É a mesma organizadora do concurso da Polícia Militar de Goiás, realizado neste ano.

 

Confira o quadro de vagas:

  • Agente de Polícia Civil: 450 vagas com provas em 11 de dezemvbro de 2022
  • Escrivão de Polícia: 310 vagas com prova em 15 de janeiro de 2023
  • Papiloscopista: 60 vagas com provas em 08 de janeiro de 2023
  • Delegado: 44 vagas com provas em 4 de dezembro de 2022 e em 16 e 17 de janeiro de 2023

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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