A filiação do vereador Sandes Júnior (ex-PP) ao MDB nesta quarta-feira, 3/4, fez com que o partido chegasse a sete cadeiras de um total de 35 na Câmara Municipal de Goiânia. A bancada emedebista torna-se a maior da Casa, e dificilmente será ultrapassada por outra legenda, ainda que o prazo para que vereadores que vão à reeleição mudem de sigla acabe somente no próximo sábado, 6/4 – este período é conhecido como “janela partidária”.
O MDB também recebeu, no último dia 26 de março, a filiação da vereadora Lucíola do Recanto, antes pertencente aos quadros do PSD do senador Vanderlan Cardoso, pré-candidato a prefeito de Goiânia. Mas em contrapartida perdeu, nesta semana, o vereador Denício Trindade, que saiu do MDB para ir para o União Brasil.
Sandes pode ser um puxador de votos: é ex-deputado federal, ex-deputado estadual e também apresentador de televisão. Já comandou programas de rádio campeões de audiência na capital.
Além dele e de Lucíola, vão para a reeleição, pelo MDB: Anselmo Pereira, Dr. Gian, Henrique Alves, Izídio Alves e Kleybe Moraes. Lideranças do partido avaliam que a chapa que vem sendo montada pelo presidente Agenor Mariano para concorrer a vagas no Legislativo goianiense é forte, competitiva e deve resultar na eleição de dez ou até doze emedebistas.
Dentro das movimentações feitas pelos vereadores nos últimos dias, de olho em um partido que lhe dê mais garantias de vitória nas urnas, outro destaque é o PSD. Além da saída de Lucíola, a legenda também perdeu o vereador Lucas Kitão, que se filiou ao União Brasil. Pelo menos até o momento, a legenda fica, portanto, sem nenhum representante na Câmara Municipal. Pior: sem ninguém que possa, nos debates em plenário, defender ferrenhamente o projeto de Vanderlan Cardoso.