Com apoio de embaixadas, operação combate pirataria digital em Goiás

O Ministério da Justiça e Segurança Pública deflagra, na manhã desta terça-feira, 21, a Operação 404.4, contra a pirataria digital. A ação tem acontece em onze estados, inclusive Goiás, por meio da Polícia Civil, com apoio das embaixadas dos Estados Unidos e do Reino Unido no Brasil.

Os investigados capturavam o sinal de canais de TVs fechadas e cobravam para repassá-los a assinantes do serviço de pirataria, segundo informou ao G1 DF o Ministério da Justiça e Segurança Pública,  Policiais civis de 11 estados cumprem 30 mandados de busca e apreensão contra suspeitos de transmitir conteúdo na internet, de maneira ilegal.  Entre os crimes investigados, o principal é o de violação de direito autoral, cuja pena varia de dois a quatro anos de prisão, além de multa. Quem consome a pirataria também pode ser preso, de três meses a um ano, além de receber multa.

Além de Goiás, participam da operação contra pirataria os estados do Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. Segundo o Ministério, os agentes também bloquearam 266 sites e 461 aplicativos de streaming pirata, além de terem removido perfis e páginas de redes sociais e de buscadores da internet. A pasta estima que o dano causado pelos crimes é de R$ 306 milhões.

Segundo a Polícia Civil de Goiás, esta é a quarta etapa da operação 404, contra pirataria. Nos anos anteriores, foram cumpridos centenas de mandados:

• 1ª Etapa – 1 de novembro de 2019: em 12 estados, foram cumpridos 30 mandados de busca e apreensão; bloqueio de 210 sites e 100 apps de streaming ilegal de conteúdo.
• 2ª Etapa- 5 de novembro de 2020: em10 estados, foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão; bloqueio de 252 sites e 65 apps de streaming ilegal de conteúdo.
• 3ª Etapa- 8 de julho de 2021: em 8 estados, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão; bloqueio de 334 sites e 94 apps de streaming ilegal de conteúdo.

Operação 404.4 começou no início desta manhã. (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

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Hugo destaca avanço em cirurgias endoscópicas com melhorias e investimentos

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), unidade do governo do Estado gerida pelo Hospital Israelita Albert Einstein desde junho deste ano, realizou no final de novembro sua primeira cirurgia endoscópica da coluna vertebral. Essa técnica, agora prioritariamente utilizada nos atendimentos de urgência e emergência, é minimamente invasiva e representa um avanço significativo no tratamento de doenças da coluna vertebral, proporcionando uma recuperação mais rápida e menores riscos de complicações pós-cirúrgicas.

Segundo o coordenador da ortopedia do Hugo, Henrique do Carmo, a realização dessa técnica cirúrgica, frequentemente indicada para casos de hérnia de disco aguda, envolve o uso de um endoscópio. Este equipamento, um tubo fino equipado com uma câmera de alta definição e luz LED, transmite imagens em tempo real para um monitor, iluminando a área cirúrgica para melhor visualização. O tubo guia o endoscópio até a área-alvo, permitindo uma visão clara e detalhada das estruturas da coluna, como discos intervertebrais, ligamentos e nervos.

“Quando iniciamos a gestão da unidade, uma das preocupações da equipe de ortopedia, que é uma especialidade estratégica para nós, foi mapear e viabilizar procedimentos eficazes já realizados em outras unidades geridas pelo Einstein, para garantir um cuidado mais seguro e efetivo dos pacientes”, destaca a diretora médica do hospital, Fabiana Rolla. Essa adoção da técnica endoscópica é um exemplo desse esforço contínuo.

Seis meses de Gestão Einstein

Neste mês, o Hugo completa seis meses sob a gestão do Hospital Israelita Albert Einstein. Nesse período, a unidade passou por importantes adaptações que visam um atendimento mais seguro e de qualidade para os pacientes. Foram realizados 6,3 mil atendimentos no pronto-socorro, mais de 6 mil internações, mais de 2,5 mil procedimentos cirúrgicos e mais de 900 atendimentos a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A unidade passou por adequações de infraestrutura, incluindo a reforma do centro cirúrgico com adaptações para mitigar o risco de contaminações, aquisição de novas macas, implantação de novos fluxos para um atendimento mais ágil na emergência, e a reforma da Central de Material e Esterilização (CME) para aprimorar o processo de limpeza dos materiais médico-hospitalares.

Hoje, o Hugo também oferece um cuidado mais humanizado, tanto aos pacientes como aos seus familiares. A unidade implementou um núcleo de experiência do paciente, com uma equipe que circula nos leitos para entender necessidades, esclarecer dúvidas, entre outras atividades. Além disso, houve mudança no fluxo de visitas, que agora podem ocorrer diariamente, com duração de 1 hora, em vez de a cada três dias com duração de 30 minutos.

Outra iniciativa realizada em prol dos pacientes foi a organização de mutirões de cirurgias, visando reduzir a fila represada de pessoas internadas que aguardavam por determinados procedimentos. Essa ação viabilizou a realização de mais de 32 cirurgias ortopédicas de alta complexidade em um período de dois dias, além de 8 cirurgias de fêmur em pacientes idosos. Todos os pacientes beneficiados pelos mutirões já tiveram alta hospitalar.

Plano de investimentos para 2025

Para o próximo ano, além do que está previsto no plano de investimentos de R$ 100 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, serão implantadas outras melhorias de fluxos e processos dentro das atividades assistenciais. Isso inclui processos preventivos de formação de lesões por pressão, otimização de planos terapêuticos, cirurgias de emergência mais resolutivas, e outras ações que visam aprimorar o cuidado dos pacientes.

O hospital também receberá novos equipamentos, como o tomógrafo doado pelo Einstein para melhorar o fluxo de pacientes vítimas de trauma e AVC, e um robô de navegação cirúrgica.

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