Com chegada do frio, população de rua e animais serão acolhidos pela Prefeitura

rua

Ação abrange as cinco regiões de Goiânia, e busca amenizar transtornos de iminente queda de temperatura que chegará à capital nesta sexta-feira, 21, feriado de Tiradentes. Secretária municipal de Desenvolvimento Humano e Social (Sedhs), Maria Yvelônia destaca formação de comitê especialmente para elaborar ações preventivas. “É determinação do prefeito Rogério Cruz que tenhamos equipes preparadas para acolher pessoas em situação de vulnerabilidade nas ruas, principalmente neste período”, pontua

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social (Sedhs), estrutura ação emergencial para dar suporte a moradores em situação de rua, em enfrentamento à massa de ar fria que está a caminho da Região Sudeste do Brasil, e que deve derrubar as temperaturas, em Goiás. A previsão indica que os termômetros podem chegar a 15º em Goiânia nesta sexta-feira, 21, feriado de Tiradentes.

O plano emergencial foi pauta, na manhã desta quinta-feira, 20, com comitê formado especialmente para elaborar ações preventivas, que serão realizadas em parceria com diversas entidades conveniadas à Sedhs, com apoio dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras).

A secretária municipal de Desenvolvimento Humano e Social, Maria Yvelônia, destacou a criação do comitê. Equipes estão concentradas em atender as pessoas em situação de rua, juntamente com animais de estimação, em atividade que abrange as cinco regiões da capital.

“É determinação do prefeito Rogério Cruz que tenhamos equipes preparadas para acolher as pessoas em situação de vulnerabilidade, principalmente neste período em que as temperaturas caem”, destaca a titular da Sedhs, Maria Yvelônia, ao lembrar que a gestão já realizou ações semelhantes.

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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