Vídeo: Com chuva, Goiânia tem 18 semáforos sem funcionamento nesta terça-feira, 1º

Os motoristas precisam redobrar a atenção ao trafegarem em 18 pontos de 11 bairros de Goiânia. Os semáforos estão fora de funcionamento deste a tarde e a noite desta segunda-feira, 30. As equipes semafóricas da Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM) estão nas ruas da capital para corrigir o problema. Os dados foram divulgados pela assessoria da pasta e se referem ao levantamento verificado entre 6h30 e 9h30 desta terça-feira, 1º. Até às 14h15 os equipamentos ainda passavam por reparos.

As ocorrências foram registradas no setor Jaó, Santa Genoveva, Campinas, Centro-Oeste, Oeste, Bueno, Jardim América, Negrão de Lima, Funcionários, Aeroporto e  Vila Abajá. Na T-55 com  T-02, os agentes de trânsito tiveram que improvisar uma rotatória com cavaletes da SMM hoje para facilitar o fluxo de veículos e reduzir o congestionamento no horário de pico. A estrutura deve permanecer no local até o retorno da energia elétrica. A pasta recomenda prudência aos condutores nas regiões atingidas pela falta de semáforo em funcionamento.

O problema foi decorrente de danos à rede elétrica causados pela queda de árvores e  lançamento de galhos e objetos sobre a fiação, de acordo com a assessoria de imprensa da Enel Goiás. A empresa afirma ter aumentado  em 50% a quantidade de equipes nas ruas da cidade para consertar os estragos. A interrupção também ocorreu em outras regiões do estado e os funcionários estão enfrentando dificuldades para chegar até as regiões mais atingidas pelas chuvas por causa do bloqueio promovido em algumas rodovias goianas.

A interrupção de energia elétrica ocorreu na capital nos setores Bueno, Aeroporto, Ferroviário, Marista, Nova Suíça e Parque Amazônia. Já em Aparecida de Goiânia os bairros mais atingidos são Vila Brasília, Nova Era, Vila Alzira, Cidade Vera Cruz e Serra Dourada.

Vídeo:

Confira os pontos com semáforo inoperantes em Goiânia:

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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