Com crescimento de 18,2%, Goiás é o estado com maior rebanho de aves do Centro-Oeste

A produção de ovos de galinha também cresceu em Goiás, um total de 244,4 milhões de dúzias produzidas (Foto: Divulgação/Sistema CNA)

Segundo dados da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), divulgada em setembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Goiás teve incremento de 18,2% no rebanho de aves, entre 2017 e 2018, e se mantém como o Estado com a maior quantidade de galináceos (galos, galinhas, frangos e pintos) no Centro-Oeste. Com mais de 90 milhões de cabeças, Goiás possui 48,3% do rebanho da região, sendo que Mato Grosso está em segundo lugar com 32,2% do rebanho (60,39 milhões), Mato Grosso do Sul em terceiro, com 15% (28,13 milhões) e o Distrito Federal na última posição, com 4,5% (8,38 milhões).

A nível nacional, Goiás passou de 5,4% de todo o rebanho do País em 2017 para 6,2% em 2018, ocupando a sexta posição entre os estados – atrás de Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais. Os municípios de Rio Verde e Itaberaí se destacam no ranking brasileiro, ocupando a quarta e a sexta posições, respectivamente, com os maiores efetivos de galináceos do Brasil. Rio Verde registrou 12,99 milhões de cabeças e Itaberaí 12,53 milhões.

Segundo o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Carlos de Souza Lima Neto, os números positivos da produção de aves revelam a diversidade da pecuária goiana que, juntamente com a produção de bovinos, suínos e demais criações, contribui para fortalecer a economia goiana. “As estatísticas, tanto da parte agrícola quanto pecuária, mostram a relevância da agropecuária de Goiás e como esse setor tem crescido a nível nacional, impulsionando não só a economia, mas a área social também. A Seapa e suas jurisdicionadas Emater, Agrodefesa e Ceasa tem trabalhado para fomentar políticas públicas e proporcionar melhorias para quem desenvolve suas atividades no campo e nas cidades”, afirma.

Produção de ovos
A produção de ovos de galinha cresceu 9,7% em Goiás, com 244,4 milhões de dúzias produzidas no Estado. Isso representa 5,5% da produção nacional. Em 2017, a quantidade registrada foi de 222,7 milhões de dúzias. Os destaques no Estado são Leopoldo de Bulhões e Inhumas, que são o sexto e o sétimo, respectivamente, no ranking dos maiores produtores municipais do Brasil. A produção nacional foi de 4,4 bilhões de dúzias em 2018, com crescimento de 5,4% em relação a 2017.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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