Com discurso de unidade, Paulinho toma posse na AGM

O prefeito de Hidrolândia, Paulo Sérgio de Rezende, tomou posse como presidente da Associação Goiana dos Municípios (AGM) na noite de ontem (20). Com a presença de deputados estaduais, secretários e do vice-governador José Eliton (PSDB), o tucano reforçou que pretende unir os prefeitos em sua gestão, para que juntos o trabalho com os municípios sejam maiores e as dificuldades ocasionadas pela crise econômica possam ser amenizadas.

“O Baré (ex-presidente da AGM) já vinha desenvolvendo um trabalho e agora nós vamos implantar nossa maneira de trabalhar, mas sempre buscando a unidade dos prefeitos porque sozinhos nós não vamos também conseguir fazer tudo aquilo que queremos fazer para os bens dos municípios, de estar lutando ao junto ao governo do estado e ao governo federal para que possamos ter uma voz mais ativa e ser ouvidos por todas essas comunidades”, comentou.

Para ele, a falta de recursos para os municípios é o grande problema enfrentado atualmente pelos prefeitos. “Os recursos estão diminuindo a cada dia e as demandas dos municípios estão aumentando a cada dia. Temos que chegar a um consenso para que possamos sair dessas dificuldades que temos vividos”.

Ele ainda relatou que as principais queixas que tem ouvido dos gestores são das dívidas e dificuldades deixadas por antecessores aos novos prefeitos que tomaram posse em 2017.

Paulinho ainda elogiou as parceiras realizadas entre o governo estadual e os municípios, apesar das limitações financeiras decorrente da crise. “Mas mesmo assim o governador tem sido muito solicito aos prefeitos, tem recebido, e independente de cor partidária ele tem feito os convênios necessários para ajudar as prefeituras e acho que isso tem ajudado muito o desenvolvimento das prefeituras”, elogiou.

Parcerias

As parcerias firmadas entre o governador Marconi Perillo (PSDB) e os prefeitos também foi citado pelo vice-governador José Eliton. Segundo ele, a relação entre eles sempre foi “altamente produtiva” e ainda lembrou que “Marconi tem tradição municipalista”.

“Nós estamos nesse momento a desenvolver um amplo programa de apoio aos municípios com repasses de recursos. Nesse momento de crise que os municípios passam para que possamos criar um maior programa de investimentos diretamente aos municípios, traduzindo isso em obras públicas que atendam as demandas das pessoas que vivem nos municípios”, comentou.

Eliton ainda lembrou que a relação entre o governo estadual e os gestores sempre foi produtiva “independentemente de partido político ao que pertence o prefeito municipal”.

Credenciais

O vice-governador destacou que a AGM é uma instituições mais importantes de Goiás e disse que Paulinho “tem credenciais para dar sequência ao belíssimo trabalho desenvolvido pela AGM”.
“É um prefeito trabalhador, um homem que está focado nas políticas modernas de distribuição de renda, política de valorização do empreendedorismo. O Paulinho é o prefeito que tem todas as condições de levar ainda mais o debate sobre o federalismo brasileiro, sobre a importância dos municípios na construção de uma sociedade melhor”.

Ele ainda comentou que agora cabe ao prefeito de Hidrolândia “conduzir essa entidade que há mais de cinco décadas presta serviços a Goiás na atuação de cada um dos municípios”.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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