Com gols nos acréscimos Arábia Saudita vence Egito

O goleiro de 45 anos e 161 dias se tornou o jogador mais velho a jogar uma Copa e ainda pegou o primeiro pênalti, que ia garantindo a vitória para o Egito

A vitória da Arábia Saudita em cima do Egito foi merecida para o time do Oriente Médio. Os sauditas jogaram melhor no segundo tempo e criaram mais chances de vencer a partida, até que o gol da virada chegou no último lance. Antes disso, a arbitragem marcou dois pênaltis. E no primeiro deles brilhou a antiga estrela de El Hadary. O goleiro de 45 anos e 161 dias se tornou o jogador mais velho a jogar uma Copa e ainda pegou o primeiro pênalti, que ia garantindo a vitória para o Egito. Mas não conseguiu evitar o segundo pênalti marcado e nem o chute de Al-Dawsari.

Mais movimentada que a segunda parte do jogo, a etapa inicial teve dois gols e dois pênaltis. O primeiro deles foi de Salah, que deu um toque sutil para encobrir o goleiro saudita e marcar um belo gol. O juiz Wilmar Roldán marcou dois pênaltis no primeiro tempo. O primeiro, bem marcado, foi desperdiçado por Al-Muwallad. Mas o segundo, duvidoso, foi convertido por Al-Faraj, nos acréscimos.  Quando os times voltaram para a etapa final, a impressão que deu é que o Egito estava totalmente satisfeito com o empate, enquanto a Arábia Saudita precisava da vitória. Apesar disso, os últimos 45 minutos de jogo foram bem modorrentos e o ânimo ficou para o fim. Nos acréscimos, Al-Dawsari recebeu de Ateef e bateu cruzado, de primeira. A bola ainda tocou na trave e entrou.

Fim da seca 

O time da Arábia Saudita terminou o deserto de vitórias que amargava na Copa do Mundo. Sem vencer desde 1994, os sauditas eram a seleção que estava há mais jogos sem comemorar os três pontos em uma Copa, com 14 partidas. Agora esse posto está com a Tunísia, que enfrentará o Panamá na última rodada da fase de grupos, com 13 jogos. O Egito, por sua vez, nunca venceu um jogo de Copa do Mundo. Esta foi a terceira edição da competição que contou com a participação dos Faraós, que não conseguiram vencer nem em 1934 e nem em 1990.

 

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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