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Com gols nos acréscimos Arábia Saudita vence Egito

Última atualização 25/06/2018 | 14:35

O goleiro de 45 anos e 161 dias se tornou o jogador mais velho a jogar uma Copa e ainda pegou o primeiro pênalti, que ia garantindo a vitória para o Egito

A vitória da Arábia Saudita em cima do Egito foi merecida para o time do Oriente Médio. Os sauditas jogaram melhor no segundo tempo e criaram mais chances de vencer a partida, até que o gol da virada chegou no último lance. Antes disso, a arbitragem marcou dois pênaltis. E no primeiro deles brilhou a antiga estrela de El Hadary. O goleiro de 45 anos e 161 dias se tornou o jogador mais velho a jogar uma Copa e ainda pegou o primeiro pênalti, que ia garantindo a vitória para o Egito. Mas não conseguiu evitar o segundo pênalti marcado e nem o chute de Al-Dawsari.

Mais movimentada que a segunda parte do jogo, a etapa inicial teve dois gols e dois pênaltis. O primeiro deles foi de Salah, que deu um toque sutil para encobrir o goleiro saudita e marcar um belo gol. O juiz Wilmar Roldán marcou dois pênaltis no primeiro tempo. O primeiro, bem marcado, foi desperdiçado por Al-Muwallad. Mas o segundo, duvidoso, foi convertido por Al-Faraj, nos acréscimos.  Quando os times voltaram para a etapa final, a impressão que deu é que o Egito estava totalmente satisfeito com o empate, enquanto a Arábia Saudita precisava da vitória. Apesar disso, os últimos 45 minutos de jogo foram bem modorrentos e o ânimo ficou para o fim. Nos acréscimos, Al-Dawsari recebeu de Ateef e bateu cruzado, de primeira. A bola ainda tocou na trave e entrou.

Fim da seca 

O time da Arábia Saudita terminou o deserto de vitórias que amargava na Copa do Mundo. Sem vencer desde 1994, os sauditas eram a seleção que estava há mais jogos sem comemorar os três pontos em uma Copa, com 14 partidas. Agora esse posto está com a Tunísia, que enfrentará o Panamá na última rodada da fase de grupos, com 13 jogos. O Egito, por sua vez, nunca venceu um jogo de Copa do Mundo. Esta foi a terceira edição da competição que contou com a participação dos Faraós, que não conseguiram vencer nem em 1934 e nem em 1990.

 

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