Com incentivos fiscais, indústrias investem R$ 305 milhões em Goiás

Com incentivos fiscais, indústrias investem R$ 305 milhões em Goiás

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado assinou nesta terça-feira (25), seis protocolos de intenção entre o Governo de Goiás e indústrias do ramo alimentício e de geração de energia elétrica por placas fotovoltaicas , que têm a previsão de investir cerca de R$ 305 milhões na instalação e ampliação das atividades em território goiano. A expectativa é de que os investimentos resultem na criação de 5.503 empregos diretos e indiretos.

“O Estado só tem uma posição: defender quem queira investir em Goiás. Temos que produzir uma harmonia entre o governo, empresários, industriais, comerciantes e geração de emprego, que é o objetivo final”, afirmou o governador.

Os municípios contemplados pelas indústrias serão Buriti Alegre, Mineiros, Rio Verde, Jataí, Americano do Brasil e Piracanjuba. Durante discurso, o titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), José Vitti, destacou que o ato é mais um resultado das mudanças implementadas para captação de novos investidores durante os dois anos e meio de gestão do governador Ronaldo Caiado.

Caiado lembrou que o Programa de Desenvolvimento Regional (ProGoiás), que fornece um novo modelo de incentivos fiscais aos empresários, trouxe mais segurança jurídica. “Acabou a burocracia. Um projeto ou programa de incentivo tem que ter a responsabilidade para dar garantia ao empresário, mas também condições de sobrevivência ao Estado”, comentou.

Durante a solenidade também foi lançada a revista on-line GO Comex Magazine, que traz o balanço do comércio exterior goiano em 2020, as potencialidades de Goiás para os investidores e as possibilidades para quem quer produzir em real e vender em dólar para todo o mundo. Desta forma, a publicação apresentará informações detalhadas e primordiais sobre as oportunidades para o empreendedor que quer se instalar em território goiano.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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